sexta-feira, 15 de março de 2013

Chapter 15 / Chapter 16


Demetria

Se tenho uma certeza na vida, é que não estou conseguindo me entender com Joe Fuentes. Felizmente a Sra. Peterson nos manteve ocupados com as experiências durante a semana inteira, sem nos dar tempo de conversar sobre nada, exceto sobre quem ia acender o bico de Bunsen. Mas sempre que eu olhava para o braço enfaixado de Joe, acabava me lembrando de quando o agredi.
Estou tentando não pensar nele enquanto passo um brilho nos lábios, antes de sair com Colin. É noite de sexta-feira; vamos jantar fora e ver um filme.
Depois de me observar longamente no espelho e de colocar a pulseira da Tiffany que Colin me deu no aniversário do nosso namoro, no ano passado, vou até o quintal. Minha irmã está na piscina, com o fisioterapeuta.
Minha mãe, vestida de veludo rosa, descansa numa espreguiçadeira, lendo uma revista de decoração. O silêncio reina, quebrado apenas pela voz do fisioterapeuta, que dá instruções a Shelley.
Pondo a revista de lado, com uma expressão severa no rosto, minha mãe diz:
— Demi, não chegue depois das dez e meia.
— Vamos pegar a sessão das oito, mãe. Depois voltarei para casa.
— Você ouviu o que eu disse. Esteja aqui às dez e meia, de qualquer maneira, mesmo se tiver que sair antes do filme terminar. Você sabe que os pais de Colin não levariam a sério uma garota que não tivesse horário para chegar em casa.
Alguém toca a campainha.
— Deve ser Colin — eu digo.
— Vá atender... Rápido! Rapazes como Colin não gostam de esperar.
Corro até a porta da frente, antes que minha mãe resolva atender... Antes que nos faça parecer duas bobas, na frente de Colin, que está em pé, na varanda, segurando um ramalhete de rosas.
— Para você — ele diz, me surpreendendo.
Uau! Estou me sentindo estúpida por ter pensado tanto em Joe, na semana passada. Abraço Colin e dou-lhe um beijo, um beijo de verdade, na boca.
— Vou pôr as flores num vaso — digo, e começo a cantarolar enquanto caminho até a cozinha, aspirando com prazer o doce perfume das rosas. Enquanto encho um vaso com água, me pergunto se Joe alguma vez já deu flores à sua namorada.
Que bobagem... Provavelmente Joe presenteia suas garotas com facas afiadas, para o caso delas precisarem de uma, quando saírem com ele.
Estar com Colin é tão... Chato?
Nossa... O que estou pensando? Será isso, mesmo?
Não. Nosso namoro não é entediante. Apenas nos sentimos seguros, confortáveis, belos e adequados.
Depois de cortar os pés das rosas e colocá-las no vaso, encontro Colin conversando com minha mãe, no pátio... E isso é algo que realmente não quero que ele faça.
— Está pronto? — eu digo.
Colin me lança o seu super-sorriso-branco-de-um-milhão-de-dólares:
— Sim.
— Traga Demi de volta até dez e meia — diz minha mãe. Como se uma garota com horário para chegar em casa fosse mais pura do que as outras! É ridículo, mas não respondo. Apenas olho para Shelley e engulo meu argumento.
— Claro que sim, Sra. Ellis — diz Colin.
Quando estamos na Mercedes de Colin, eu pergunto:
— O que vamos ver?
— Mudança de planos. A empresa do meu pai ganhou ingressos para o jogo dos Cubs... E com direito a um camarote que oferece uma visão bastante privilegiada. Baby, nós vamos ver os Cubbies!
— Que maravilha! E será que dá para voltar às dez e meia? — Pois sei, sem nenhuma sombra de dúvida, que minha mãe estará me esperando na porta.
— Se não houver prorrogação, sim. Será que sua mãe pensa que você vai virar abóbora, ou algo assim?
— Não — eu respondo, pegando a mão de Colin. — É que... Bem, não quero que ela fique chateada.
— Sem querer ofender, baby... Sua mãe é estranha, não? Até que ela ainda é gostosa... Mas totalmente excêntrica.
Retiro minha mão:
— Colin! Você percebe que acabou de chamar minha mãe de “gostosa”? Que coisa mais vulgar!
— Ora, Demi... — ele me olha — Ela mais parece sua irmã do que sua mãe. Ela é... excitante.
Bem, minha mãe é muito conservada, mesmo... Reconheço que seu corpo mais parece o de uma mulher de trinta anos do que de quarenta e cinco. Mas saber que meu namorado se excita ao ver minha mãe é uma coisa que me enoja.
Chegamos a Wrigley Field e Colin me leva até, o tal camarote... Que, por sinal, está lotado de gente que trabalha nos escritórios de advocacia, no centro comercial da cidade.
Os pais de Colin nos cumprimentam. Sua mãe me abraça e me atira um beijo, antes de nos deixar, para misturar-se às outras pessoas. Observo enquanto Colin conversa com vários ocupantes do camarote. Ele parece tão à vontade, aqui, tão dentro de seu elemento. Aperta mãos, sorri muito e ri depois de cada piada, sejam elas engraçadas ou não.
— Vamos nos acomodar? — diz Colin, me levando até os assentos do camarote, depois de comprarmos bebidas e cachorros-quentes, no bar. — Estou na expectativa de conseguir um estágio, no próximo verão, na firma Harris, Lundstrom and Wallace — ele me conta, discretamente. — Portanto, tenho que dar um pouco de atenção a esses caras.
Quando o Sr. Lundstrom se aproxima de nós, Colin se transforma num verdadeiro homem de negócios. Observo, admirada, enquanto ele conversa com o Sr. Lundstrom, como se os dois fossem velhos amigos. Definitivamente, meu namorado tem vocação para lidar com esse tipo de gente.
— Ouvi dizer que você deseja seguir os passos do seu pai — diz o Sr. Lundstrom.
— Sim, senhor — Colin responde. E então os dois começam a falar de futebol, de negócios e de todos os outros assuntos que Colin traz à tona, para manter o Sr. Lundstrom falando.
Megan me liga no celular e comento com ela os lances principais do jogo, enquanto espero que Colin termine sua conversa com o Sr. Lundstrom. Megan me conta que está numa danceteria chamada Club Mystique, que permite a entrada de menores de vinte e um anos. Ela insiste em afirmar que Selena e eu vamos adorar o Mystique.
No sétimo turno, Colin e eu nos levantamos e cantamos “Take Me Out to the Ball Game”. Estamos totalmente fora do tom, mas não importa, porque neste exato momento todos os torcedores dos Cubs começam a cantar, tão desafinados quanto nós.
É bom estar com meu namorado, assim, é bom quando nos divertimos juntos. Isso me faz pensar no quanto tenho sido crítica, a respeito da nossa relação.
Às nove e quarenta e cinco, digo a Colin que preciso voltar para casa, apesar do jogo estar ainda em andamento. Ele segura minha mão. Penso que vai se desculpar por ter dado tanta atenção ao Sr. Lundstrom... Mas neste momento o Sr. Wallace vem juntar-se à conversa dos dois, que prossegue sem interrupção.
Os minutos vão se passando e começo a ficar nervosa. Já tenho problemas suficientes, em casa. Não quero causar mais um.
— Colin... — eu digo, pressionando de leve sua mão.
Como resposta, ele me enlaça pela cintura.
Quando já passa das dez horas, e o jogo ainda continua, digo:
— Sinto muito, Colin, mas você tem que me levar para casa agora.
Tanto o Sr. Lundstrom como o Sr. Wallace trocam calorosos apertos de mão com Colin. Então, eu o empurro em direção à porta.
— Demi, você sabe o quanto é difícil conseguir um estágio na HL&W?
— A essa altura, não estou me importando com isso, Colin. Eu precisava estar em casa às dez e meia.
— Mas só chegaremos às onze... Diga a sua mãe que ficamos presos no trânsito. Colin não tem noção de como é minha mãe, quando está de mau humor. Felizmente, tenho conseguido evitar que ele vá à minha casa com frequência. Quando aparece, é por poucos minutos. Por isso ele não faz ideia de como ficam as coisas, quando minha mãe resolve partir para cima de mim.
Enfim chegamos diante de minha casa, não às onze, mas quase às onze e meia. Colin ainda está tagarelando sobre a possibilidade de um estágio na HL&W, enquanto ouve a sinopse do jogo, no rádio.
— Tenho que ir — digo, inclinando-me para Colin, para um beijo rápido.
— Espere mais alguns minutos — ele pede, com os lábios colados aos meus. — Nós ainda nem... nos tocamos, como sempre fazemos. Sinto falta disso.
— Eu também, mas já é tarde. — Olho para ele como se pedisse desculpas. — Teremos muitas outras noites juntos.
— Espero que isso aconteça mais cedo do que tarde...
Entro em casa, preparada para levar uma bronca. Tal como eu previa, minha mãe está em pé, de braços cruzados, no hall:
— Você está atrasada.
— Eu sei. Desculpe.
— Você acha que estou impondo regras muito rígidas?
— Não.
Ela suspira.
— Mãe, eu realmente sinto muito. Em vez de irmos ao cinema, fomos ver o jogo dos Cubs... E o trânsito estava terrível.
— Jogo dos Cubs... Do outro lado da cidade? Vocês poderiam ter sido assaltados!
— Correu tudo bem, mãe.
— Você pensa que tem tudo sob controle, Demi, mas isso não é verdade. Pelo que me consta, você poderia estar morta, num beco qualquer da cidade... E eu pensando que você estava no cinema! Agora, dê uma olhada em sua bolsa, para ver se não roubaram seu dinheiro ou os documentos.
Abro minha bolsa e verifico a carteira, apenas para satisfazer minha mãe.
— Está tudo aqui.
— Muito bem, considere-se uma pessoa de sorte... Ao menos desta vez, nada de ruim aconteceu.
— Sou sempre muito cuidadosa quando vou à cidade, mãe. Além do mais, Colin estava comigo.
— Suas desculpas não resolvem nada, Demi. Não passou pela sua cabeça que você deveria ligar para mim, contando sobre a mudança de planos e avisando que iria se atrasar?
Por que eu faria isso? Para ouvir gritos ao telefone... E novos gritos, quando chegasse em casa? De jeito nenhum. Mas não posso contar isso a ela. Portanto, tudo o que digo é:
— Não pensei nisso.
— E você alguma vez já pensou em alguém, além de si mesma? Você tem uma família, Demetria!
— Eu sei, mãe. Prometo que, na próxima vez, telefono. Estou cansada... Posso ir para a cama, agora?
Ela me dispensa, com um aceno de mão.
Acordo, no sábado de manhã, com um grito de minha mãe. Salto da cama e desço as escadas correndo, para ver o que está causando tamanha comoção.
Shelley está em sua cadeira de rodas, junto à mesa da cozinha. Ela acaba de cuspir a comida, que agora se espalha por sua blusa e calças. Na verdade, Shelley parece um bebê, em vez de uma moça de vinte e um anos.
— Shelley, se você fizer isso de novo, irá para o seu quarto! — minha mãe grita. E então coloca uma tigela de comida diante dela.
Shelley joga a tigela no chão. Minha mãe estreita os olhos.
— Eu cuido disso — digo, correndo para perto de Shelley. Minha mãe nunca bateu em Shelley. Mas sua frustração já ultrapassou todos os limites e não é bom confiar no seu autocontrole.
— Você mima demais a Shelley — diz minha mãe. — E devia parar com isso. Se ela não comer, será alimentada por sonda... Você gostaria que isso acontecesse?
Detesto quando minha mãe faz isso: fica falando sobre as piores possibilidades, mas não faz nada para entender o que está errado. Quando Shelley me olha, sinto a mesma frustração em seus olhos.
Minha mãe aponta para ela, depois para a comida espalhada no chão:
— É por isso que há meses não levo você a um restaurante, Shelley!
— Mãe, pare com isso — eu digo. — Você não precisa fazer um discurso sobre a situação. Shelley já está bastante perturbada... Para que tornar as coisas ainda piores?
— E quanto a mim...?
A tensão começa a crescer, inundando minhas veias, se espalhando pelos dedos das mãos e dos pés, me invadindo e queimando com tanta força, que não consigo mantê-la dentro de mim, por muito tempo.
— Isso não tem nada a ver com você! — eu grito. — Por que você sempre leva a conversa para esse lado? Por que sempre temos que pensar cm como tudo afeta você? Mãe, você não vê que Shelley está triste e magoada? Em vez de gritar com ela, por que não gasta seu tempo para descobrir o que está errado?
Sem pensar, pego uma toalha, me ajoelho ao lado de Shelley e começo a limpar suas roupas.
— Demetria, não! — minha mãe grita.
Eu nem ligo. Mas deveria... Pois, antes que eu possa evitar, Shelley me agarra os cabelos e começa a puxar, com toda força. Em meio a tanta comoção, acabei me esquecendo que a nova mania de minha irmã, agora, é puxar cabelos.
— Oh, por favor, querida, pare com isso! — eu peço. Tento abrir as mãos de Shelley, como o médico nos ensinou... Mas não consigo. Estou em desvantagem, agachada aos pés de Shelley, numa posição incômoda. Minha mãe pragueja, porções de alimentos voam por todos os lados, meu escalpo parece que vai ser arrancado...
Shelley não afrouxa os dedos, embora minha mãe esteja tentando, com todas as forças, fazê-la ceder.
— Os nós dos dedos, mãe! — eu grito, para que ela se lembre da recomendação do Dr. Meir. — Pressione os nós dos dedos de Shelley!
Minha nossa! Quantos tufos de cabelo ela me arrancou? Tenho a sensação de que uma boa parte do meu couro cabeludo está completamente careca.
Minha mãe deve ter conseguido aplicar a técnica certa... Ou, então, Shelley já arrancou todos os fios que estava puxando. Eu me sento no chão e levo a mão à nuca, para sentir o estrago...
Shelley está sorrindo. Minha mãe, de cara feia. Meus olhos se enchem de lágrimas.
— Vou levar Shelley ao Dr. Meir, agora mesmo — diz minha mãe, num tom de acusação, deixando bem claro que me acha culpada pela situação ter saído de controle. — Isso já foi longe demais. Demetria, pegue o carro de seu pai e vá buscá-lo, no aeroporto. O voo dele chega às onze. Isso é o mínimo que você pode fazer, para ajudar.

Chapter 16

Joe

Esperei mais de uma hora por Demetria, na biblioteca. Para falar a verdade, uma hora e meia. Primeiro, fiquei do lado de fora, sentado em um dos bancos de concreto. Às dez, entrei e fiquei olhando o mural, fingindo ler os anúncios. Não queria que Demetria me encontrasse tão ansioso. Às dez e quarenta e cinco, me sentei num sofá, na seção de literatura juvenil, e abri meu livro de Química. Ok, mas meus olhos percorriam as páginas, sem registrar uma só palavra.
Agora já são onze horas. Onde está ela?
Eu poderia simplesmente ir embora e procurar meus amigos. Droga, eu deveria estar com eles. Mas tenho uma vontade urgente e estúpida de saber por que Demetria me deixou na mão. Digo a mim mesmo que isso é coisa do meu ego... Mas, no fundo, estou realmente preocupado com ela.
Quando surtou, na entrada da enfermaria, ela deu a entender que sua mãe não é exatamente do tipo “Mãe do Ano”...
Será que Demetria não entende que já tem dezoito anos e pode cair fora daquela casa, quando quiser? Se é tão ruim, por que ela continua morando lá?
Porque seus pais são ricos. Se eu saísse de casa, minha nova vida provavelmente não seria tão diferente da que levo agora. Mas para uma garota da zona norte, a vida sem roupas de grife e sem empregados para servi-la deve ser pior que a morte.
Chega de esperar por Demetria. Vou até a casa dela para saber o que aconteceu. Quase sem pensar, pego minha moto e sigo para a zona norte. Sei onde ela mora... Naquela imensa casa branca, com pilares na varanda.
Estaciono no pátio e toco a campainha. Limpo a garganta, para não engasgar com as palavras... Mierda, o que vou dizer a ela? E por que estou me sentindo inseguro, como se eu tivesse que impressioná-la para cair em suas boas graças?
Ninguém atende. Toco de novo.
Onde estão os criados ou o mordomo, quando você mais precisa deles?
Quando estou quase desistindo e pronto a dar um tapa em minha própria cara, perguntando a mim mesmo que porra vim fazer neste lugar, a porta se abre.
À minha frente está uma versão de Demetria... mais velha. Claro que essa mulher é sua mãe. Ela me olha e sua expressão de desdém é tão frustrante quanto óbvia.
— Posso ajudá-lo? — ela pergunta, com firmeza. Deve pensar que sou da equipe de jardinagem, ou então um daqueles mendigos que batem de porta em porta. — Nós não costumamos dar esmolas, neste bairro. Preferimos colaborar com entidades e...
— Não estou pedindo nada. Meu nome é Joe. Gostaria apenas de saber... hum... se Demetria... hum... está em casa. — Ah, que ótimo! Agora comecei a dizer “hum” a cada dois segundos.
— Não. — Sua voz cortante como aço combina com seu olhar.
— Sabe me dizer aonde ela foi?
A Sra. Ellis fecha parcialmente a porta, provavelmente para que eu não veja o que tem lá dentro e não me sinta tentado a cometer um assalto.
— Não costumo dar informações a estranhos, sobre minha filha. Agora, se você me der licença... — E fecha a porta na minha cara.
Fico parado ali, como um perfeito imbecil. Imagino Demetria por trás da porta, instruindo a mãe para me dispensar. Mas não vou deixar isso barato. Detesto jogos que não posso ganhar. Volto à minha moto, com o rabo no meio das pernas. Não sei se me sinto como um vira-lata depois de um pontapé... Ou como um pitbull raivoso. 

~*~

Awwww vocês comentaram!!! Meu Deus, muito obrigada!!! 
Só por isso postei 2 chapters de uma vez u-u
Amores, vocês viram que tem uma enquete ali do lado? Respondam ela, por favor hahaha

Answers:

Anônimo: Fico feliz que esteja gostando *-* postei (jura, yumi?) haha
Fã Forever: Eu consegui resolver o problema do Modem, graças a Deus!!! \O/ kkkk postei (:
Demi D++++++: Não morra de abstinência!! D: Se tiver comentário sempre que eu postar, vou postar todos os dias ou praticamente quase todos os dias \O/ hahah POSTEI kkkk

2 comentários:

  1. Ei, comecei a ler hoje e nossa, já tinha ouvido sobre como o livro era bom, e você foi lá e adaptou para Jemi. Obrigada, sério, haha <3
    Estou muito atrasada porque ainda estou lendo A Culpa é das Estrelas, mas já já me atualizo!
    Continue postando, por favor!
    Beijoss

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  2. Amei
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    comecei a ler a história hoje e já AMEI
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    quero saber o que Joe vai fazer kkkkk
    Beijos

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