terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Capítulo 8 (Hot) – The Rocker That Holds Me - MARATONA

Se eu vos dissesse que foi possível para mim violar alguém que eu amo você acreditaria? É verdade. Eu tomei algo que não era para mim. Eu o peguei, e fingi que não o tinha feito. Eu o peguei, amando cada maldito segundo.
Eu sou uma pessoa ruim. Me aproveitei do meu amigo, de alguém que passou a vida cuidando de mim. Joe confiava em mim. Eu era a única pessoa em sua vida que, se ele não podia confiar, então não havia mais ninguém. E eu destruí essa confiança.
Há quatro meses eu fui fraca e egoísta. Mas até hoje, até esse segundo, eu não estava arrependida. Só tinha me permitido pensar sobre isso quando estava sozinha em meus quartos de hotel. Quando o meu amor e necessidade por Joe tomavam conta de mim a ponto de eu não ter escolha exceto reviver a minha noite roubada com ele.
Pela primeira vez tínhamos conseguido chegar um dia inteiro antes de um concerto. Eu estava feliz porque havia uma tempestade lá fora e eu odiava estar no ônibus durante uma tempestade. Mesmo com 21 anos de idade eu ainda tinha medo de trovões.
Encolhi-me debaixo do meu cobertor e tentei manter minha mente fora da raiva crescente da tempestade lá fora, mas foi inútil. Então eu peguei minha chave do quarto junto com a dos outros e saí correndo do meu quarto. As luzes piscaram enquanto eu corria o comprimento do corredor e abri a porta do quarto de Joe. Eu sabia que não devia, que estava arriscando entrar quando ele podia estar com alguma groupie (tiete), mas o trovão era demais para mim.
Quando abri a porta do seu quarto fiquei surpresa de encontrá-lo sozinho, e tomei um segundo para deliciar-me com o fato de que ele não estava com alguma vagabunda. A luz do banheiro estava acesa e a porta estava entreaberta, lançando um brilho suave em todo o quarto. Ele estava deitado de costas, com uma mão servindo de travesseiro sob a sua cabeça, enquanto a outra...
A outra acariciava seu pênis duro.
Eu ofeguei, conseguindo minha primeira visão de Joe excitado. Ele estava completamente nu, e o comprimento longo e largo dele esticado passava seu umbigo. Suas bolas, os sacos perfeitamente redondos, estavam apertadas enquanto ele continuava a deslizar a mão para cima e para baixo em seu pênis pulsante. Minha boca ficou seca enquanto assisti descaradamente.
— Finalmente. — Ele gaguejou e eu percebi que estava bêbado.
— Finalmente o quê? — Eu respirei, incapaz de encontrar uma voz mais forte.
— Você finalmente veio a mim. Deus, eu tenho estado duro para você toda a noite. — Ele sentou-se e estendeu a mão que não estava acariciando a si mesmo, algo que ele ainda estava fazendo. Seus dedos dobraram, seduzindo-me para vir para ele. — Venha aqui, baby.
Sem pensar eu fui até ele e coloquei minha mão na sua. Com um pequeno puxão ele me puxou para baixo ao lado dele na cama.
— Sinta. — Ainda segurando minha mão, ele trouxe-a para o seu pau e segurou meus dedos em torno dele. — Você sente o quanto eu preciso de você?
— Sim. — Sussurrei, cativada pela visão de meus dedos deslizando para cima e para baixo de sua excitação.
Eu sabia que era errado. Joe estava bêbado e achava que eu era uma das groupies que veio para brincar com ele. Mas no instante em que eu toquei esse fio vivo, que era seu pênis, eu sabia que não me importava. Eu o queria, queria ele por tanto tempo. E o amava de uma forma que ninguém mais faria.
Não importava que eu era virgem, ou que ele provavelmente não iria se lembrar de manhã, nessa altura eu estaria bem longe de sua cama. A tempestade rugindo lá fora já não importava; estava completamente afastada de meus pensamentos quando me inclinei e beijei Joe. Seu gemido foi profundo, sexy e me fez tremer quando senti sua língua roçar em meu lábio inferior.
— Tão doce. Nunca provei nada tão doce antes. — Ele devorou minha boca, me fez tonta com a necessidade e roubou meu fôlego. Meus dedos deslizaram em seu cabelo espesso, precisando me segurar quando ele começou a viagem selvagem que eu só tinha sonhado com esse homem. — Calma baby. — Ele riu do jeito rico e sedutor que eu tanto amava. — Eu não vou a lugar nenhum.
— Eu te quero tanto. — Disse a ele, sem medo de meus verdadeiros sentimentos na escuridão de sua mente enevoada pela bebida. — Eu preciso de você, Joe.
— Deus! Eu preciso de você também, querida. — Ele segurou meu rosto, parecendo memorizar cada centímetro dele, mas me perguntei se ele estava realmente me vendo. — Tão bonita. — Seus lábios roçaram ao longo da minha mandíbula, deslizando sua língua no meu pescoço e sugando no pulso que estava batendo freneticamente na base.
Ele tomou o seu tempo comigo. Me despojando cuidadosamente da minha camiseta e shorts de garoto. Ele lambeu cada centímetro da minha tatuagem no meu quadril, mordiscando as asas do demônio que rodeavam o coração preto com os nomes de todos os caras lá dentro em vermelho.
— Sexy como o inferno. — Ele rosnou antes de virar-me de barriga para baixo para que pudesse dar atenção à tatuagem que ocupava a maior parte de minhas costas. As asas escuras de um demônio, retratando-me como um e a escrita em estilo gótico abaixo que dizia que eu era ‘Propriedade dos Asas do Demônio'.
Senti seu pênis me cutucar, deslizando ao longo da rachadura da minha bunda e eu abri as pernas sem hesitar.
— Você não está pronta para que eu faça isso, baby. Essa bunda virgem tem que ser domada lentamente. Especialmente quando estou tão duro... Nunca estive tão duro antes, bebê. Nunca! Tudo por você... — Ele mordeu meu ombro. Eu gritei pelo puro prazer que a pequena dor causou entre as minhas pernas.
Então ele virou-me em minhas costas e atacou meus lábios mais uma vez, parecendo perdido no gosto de mim. Ele segurou meus seios pequenos em suas grandes mãos, fazendo-me corar. Ele estava acostumado a seios maiores do que os meus. Joe era um homem que gostava de peitos e eu sabia que os meus nunca o haviam inspirado antes. Mas ele parecia amá-los.
Sua boca deixou a minha e engoliu um quase todo quando ele chupou meu mamilo em sua boca quente. Eu gritei, amando a sensação de sucção da boca dele em mim. Seus dedos puxaram meu outro mamilo, não querendo deixá-lo fora de suas carícias. Depois de alguns minutos, ele voltou sua boca para meu outro seio enquanto seus dedos se arrastaram para baixo, deslizando através de meu umbigo e mais para baixo.
Quando chegou ao meu sexo, ele levantou a cabeça e observou seus dedos abrirem meus lábios. Um gemido torturado escapou de sua boca.
— Tão molhada para mim. — Ele parecia fascinado. — Você tem um gosto tão bom como cheira, bebê?
Antes que eu pudesse responder, ele se mudou e colocou a boca sobre o meu clitóris. Eu gritei enquanto ele chupava a bola apertada de nervos em sua boca pecaminosamente quente. Minhas costas arquearam para fora da cama quando ele chupou e chupou até que eu não pude me segurar mais e vim contra sua boca. Minha libertação inundou minha entrada e ele fez um som choramingando enquanto bebeu até a última gota.
Quando ele levantou a cabeça, seu rosto brilhava com a minha excitação. Joe não se incomodou em limpá-lo quando voltou a me beijar. O gosto de mim em sua língua foi embaraçoso no começo, mas então eu provei o gosto completamente e gemi por quão exótico era o sabor. Ele rolou de costas e me levou com ele.
— Diga-me que você é minha. — Ele exigiu.
— Eu sou sua. — Respondi sem hesitar. — Toda sua, Joe!
— Leve-me para dentro de você, baby. Faça-me uma parte de você. — Se eu tivesse parado para pensar sobre isso, poderia ter sugerido um preservativo. Mas então eu estava muito longe. Proteção era a coisa mais distante da minha mente enquanto eu descia em seu pau.
Mordi o lábio e engoli o meu grito de dor quando ele rompeu a barreira da minha virgindade. Ele estava ofegando quando me abaixei ao máximo.
— Tão bom. Tão apertada. — Ele rangeu para fora. Suas mãos estavam em meus quadris, segurando-me firme. — Dê-me um segundo, bonita. Se você se mover agora eu vou me envergonhar e explodir dentro de você demasiado cedo.
Fiquei contente de dar-lhe todo o tempo que ele precisava, porque eu estava lutando para acomodá-lo. Inclinei-me até meus mamilos deslizarem sobre seu peito e beijei-o. Sua língua enrolou ao redor da minha e senti meus músculos internos fundindo, fazendo o ajuste controlável. Eu comecei a montá-lo, mas suas mãos apertaram em meus quadris, me forçando a ficar parada.
— Ainda não. — Ele coaxou. — Estou muito perto.
— Joe...! — Eu precisava ir agora. Estava pegando fogo por ele novamente.
Entendendo o que eu precisava, seu polegar esfregou sobre o meu clitóris exposto. Eu gritei com o puro prazer disso.
— Por favor. — Implorei a ele. — Por favor, eu estou perto. — Ele aliviou seu agarre sobre meus quadris e eu balancei para trás e para frente experimentalmente. Meus músculos internos apertaram enquanto a minha libertação se aproximava. Seu polegar esfregava em círculos rápidos sobre o meu clitóris, apressando-me para a beira de um precipício. — Joe! — Eu não conseguia segurar por mais tempo. — Porra, Joe!
— Baby! — Suas costas arquearam quando ele esvaziou dentro de mim.
Eu caí contra seu peito arfando, tentando recuperar o fôlego. Seus braços apertaram em torno de minhas costas e ele beijou meu ombro.
— Maravilhoso. — Ele resmungou meio dormindo. Eu sorri contra seu peito embebido de suor em total acordo.
Quando finalmente recuperei meu fôlego, Joe estava dormindo. Odiando partir, mas sabendo que eu não poderia ficar, saí de cima dele. Ele murmurou algo ininteligível quando rolou para longe de mim. Eu rapidamente me vesti e deixei-o.

No dia seguinte, quando ele atuou como meu Joe de sempre, eu sabia que ele não se lembrava de nada. E, embora parte de mim tenha morrido um pouco por dentro, uma parte maior estava aliviada. Eu não poderia lidar com isso, se ele de repente começasse a me tratar de maneira diferente por causa de um momento espontâneo onde eu fui muito fraca.

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