terça-feira, 11 de junho de 2013

Capítulo 10 – Indiferença (Parte 2/2)

Desci as escadas e vi Joseph na moto, estacionada na frente do dormitório. Ele estava vestindo uma camiseta branca com um desenho preto, que realçava ainda mais as tatuagens em seus braços.
— Você não está com frio? — perguntei, puxando minha jaqueta mais para junto do corpo.
— Você está bonita. Se divertiu?
—Hum... sim, obrigada — falei distraída. — O que você está fazendo aqui?
Ele apertou o acelerador, e o motor roncou.
— Eu ia dar uma volta para clarear as ideias. Quero que você venha comigo.
—Está frio, Joe.
—Você quer que eu vá buscar o carro do Nick?
—A gente vai jogar boliche amanhã. Você não pode esperar até lá?
—Passei de ficar com você todos os segundos do dia a te ver durante dez minutos, se tiver sorte.
Sorri e balancei a cabeça.
—Só se passaram dois dias, Joe.
—Estou com saudades. Senta aí e vamos.
Eu não tinha como discutir. Tinha saudades dele também. Mais do que eu jamais admitiria. Fechei até em cima o zíper da jaqueta e subi na garupa da moto, deslizando os dedos pelos passadores de sua calça jeans. Joseph puxou meus pulsos até seu peito e os cruzou. Assim que se convenceu de que eu estava me segurando nele bem apertado, saiu com a moto em alta velocidade.
Descansei o rosto nas costas dele e fechei os olhos, respirando seu perfume, que me fazia lembrar de seu apartamento, de seus lençóis e do cheiro dele quando andava pela casa com uma toalha em volta da cintura. A cidade passava por nós como um borrão, e eu não me importava com a velocidade com que ele estava guiando a moto nem com o vento frio que me chicoteava a pele; eu não estava nem prestando atenção para onde estávamos indo. A única coisa em que eu conseguia pensar era no corpo dele encostado no meu. Não tínhamos destino nem agenda, e vagamos pelas ruas até bem depois de terem sido abandonadas por todo mundo, menos nós dois.
Joseph parou em um posto de gasolina.
— Você quer alguma coisa? — ele me perguntou.
Fiz que não com a cabeça, descendo da moto para esticar as pernas.
Ele ficou me observando enquanto eu passava os dedos nos cabelos para penteá-los e desfazer os nós, depois sorriu.
— Para com isso, você está linda.
— Só se for para aparecerem um clipe de rock dos anos 80 — falei. Ele deu risada e depois bocejou, espantando as mariposas que zumbiam em volta dele. A pistola da mangueira de gasolina fez um clique, soando mais alto do que deveria na noite silenciosa. Parecíamos as duas únicas pessoas na face da terra.
Peguei o celular para ver o horário.
— Meu Deus, Joe. São três da manhã.
— Você quer voltar? — ele me perguntou, com uma sombra de decepção no rosto.
Pressionei os lábios.
— É melhor.
— Ainda vamos jogar boliche hoje à noite?
— Eu disse que vamos.
— E você ainda vai comigo na festa da Sig Tau que vai rolar daqui a algumas semanas, né?
— Você está insinuando que eu não cumpro minhas promessas? Acho isso um pouco ofensivo.
Ele puxou a mangueira de gasolina do tanque da moto e prendeu-a na base.
— Eu só não sei mais o que você vai fazer.
Ele se sentou na moto e me ajudou a subir atrás dele. Eu enganchei os dedos nos passadores de sua calça e depois, pensando melhor, o abracei.
Ele suspirou e endireitou a moto, relutante em dar partida. Os nós de seus dedos ficaram brancos quando ele segurou o guidão. Ele inspirou, começou a falar, depois se interrompeu e balançou a cabeça.
— Você é importante pra mim, viu? — falei, apertando-o de leve.
— Não entendo você, Beija-Flor. Achei que conhecesse as mulheres, mas você é incrivelmente confusa. Não te entendo.
— Eu também não te entendo. Supostamente você é o garanhão da Eastern. Não estou tendo a experiência completa que eles prometem às calouras no folheto — brinquei.
— Isso é inédito. Nunca uma garota transou comigo só para me fazer deixá-la em paz — ele disse, ainda de costas para mim.
— Não foi isso que aconteceu, Joseph — menti, envergonhada porque ele tinha adivinhado minhas intenções sem perceber como estava certo.
Ele balançou a cabeça e deu partida no motor. Dirigiu bem devagar, de uma maneira que não lhe era característica, parando em todos os faróis amarelos e tomando o caminho mais longo até o campus.
Quando estacionamos na frente do Morgan Hall, a mesma tristeza que senti na noite em que fui embora do apartamento dele me consumiu. Era ridículo ficar tão emotiva, mas, cada vez que eu fazia algo para afastá1o, ficava aterrorizada que aquilo pudesse funcionar.
Ele me acompanhou até a porta, e peguei as chaves, evitando olhar para ele. Enquanto eu procurava, desajeitada, a chave certa, ele levou a mão ao meu queixo e tocou suavemente meus lábios.
— Ele te beijou? — Joseph quis saber.
Eu me afastei, surpresa por seus dedos me causarem uma sensação que fez arder todos os meus nervos, da boca aos dedos dos pés.
— Você realmente sabe como destruir uma noite perfeita, não é?
— Você achou que foi perfeita? Quer dizer que se divertiu?
— Eu sempre me divirto quando estou com você.
Ele olhou para o chão e franziu as sobrancelhas.
— Ele te beijou?
— Beijou — suspirei, irritada.
Ele fechou os olhos bem apertados.
— Aconteceu mais alguma coisa?
— Não é da sua conta! — falei, abrindo a porta com tudo. Joseph a fechou e se pôs no meu caminho, com uma expressão arrependida.
— Eu preciso saber.
— Não, não precisa! Sai da frente, Joseph!
— Beija-Flor...
— Você acha que, porque eu não sou mais virgem, vou sair trepando com qualquer um que me quiser? Valeu! — falei, empurrando-o.
— Eu não disse isso, droga! É pedir demais querer ter um pouco de paz de espírito?
— E por que você teria paz de espírito se soubesse se transei ou não com o Parker?
— Como você pode não saber? É óbvio pra todo mundo, menos pra você! — disse ele, exasperado.
— Então acho que eu sou uma imbecil. É uma atrás da outra com você essa noite, Joe — falei, esticando a mão em direção à maçaneta.
Ele me segurou pelos ombros.
— O que eu sinto por você... é muito louco.
— Na parte da loucura você está certo — retruquei, me afastando.
— Eu fiquei treinando isso na minha cabeça o tempo todo em que estávamos na moto, então me ouve... — disse ele.
— Joseph...
— Eu sei que a gente tem problemas, tá? Sou impulsivo, esquentado, e você me faz perder a cabeça como ninguém. Num minuto você age como se me odiasse, e no seguinte como se precisasse de mim. Eu nunca faço nada direito, eu não te mereço... mas, porra, Demi, eu te amo. Eu te amo mais do que jamais amei alguém ou alguma coisa em toda a minha vida. Quando você está por perto, não preciso de bebida, nem de dinheiro, nem de luta, nem de transas sem compromisso... eu só preciso de você. Eu só penso em você. Eu só sonho com você. Eu só quero você.
Meu plano de fingir que ignorava tudo aquilo foi um fracasso épico. Eu não poderia fingir indiferença quando ele tinha acabado de colocar todas as cartas na mesa. No momento em que nos conhecemos, algo dentro de nós dois mudou e, o que quer que tenha sido, fez com que precisássemos um do outro. Por motivos que eu não conhecia, eu era a exceção na vida dele, e, por mais que eu tentasse lutar contra os meus sentimentos, ele era a minha.
Ele balançou a cabeça, pegou o meu rosto com ambas as mãos e olhou dentro dos meus olhos.
—Você transou com ele?
Meus olhos se encheram de lágrimas enquanto eu respondia que não, balançando a cabeça. Ele avançou com os lábios nos meus, e sua língua penetrou minha boca sem hesitação. Incapaz de me controlar, agarrei a camiseta dele com os punhos cerrados e o puxei para perto. Ele murmurava com sua incrível voz grave, me agarrando tão apertado que era difícil respirar.
Então ele recuou, sem fôlego.
— Liga pro Parker fala que você não vai mais sair com ele. Fala pra ele que você está comigo.
Fechei os olhos.
— Não posso ficar com você, Joseph.
— Mas que inferno! Por que não? — ele perguntou, me soltando.
Balancei a cabeça, com medo da reação dele ao ouvir a verdade.
Ele riu.
— Inacreditável. A única garota que eu quero, e ela não me quer.
Engoli em seco, sabendo que eu teria que chegar mais próximo da verdade do que havia feito em meses.
— Quando a Selena e eu nos mudamos para cá, foi para que a minha vida seguisse um determinado rumo. Ou melhor, para que não seguisse determinado rumo. As lutas, as apostas, as bebidas... foi tudo isso que eu deixei para trás. Mas quando estou com você... está tudo lá novamente, em um pacote tatuado e irresistível. Eu não me mudei para um lugar a centenas de quilômetros para viver tudo isso de novo.
Ele ergueu meu queixo para que eu o encarasse.
— Eu sei que você merece alguém melhor do que eu. Você acha que eu não sei disso? Mas se existe alguma mulher feita para mim... essa mulher é você. Eu faço o que for preciso, Flor. Está me ouvindo? Eu faço qualquer coisa.
Recuei, com vergonha de não poder lhe contar a verdade. Era eu quem não era boa o bastante. Era eu quem arruinaria tudo, quem o arruinaria. Ele me odiaria um dia, e eu não suportaria ver a expressão em seus olhos quando ele chegasse a essa conclusão.
Ele segurou a porta fechada.
— Eu vou parar de lutar assim que me formar. Nunca mais vou beber uma gota de álcool. Vou te dar o felizes para sempre, Beija-Flor. Se você acreditar em mim, eu consigo fazer isso.
— Eu não quero que você mude.
— Então me diz o que fazer. Me diz e eu faço — ele implorou.
Quaisquer pensamentos de ficar com Parker já tinham sumido fazia tempo, e eu sabia que era por causa do que eu sentia por Joseph. Pensei nos diferentes caminhos que minha vida tomaria a partir daquele momento — confiar em Joseph dando um salto no escuro e arriscar o desconhecido, ou afastá-lo de mim e saber exatamente onde eu terminaria, o que incluiria uma vida sem ele. Ambas as opções me aterrorizavam.
— Você pode me emprestar seu celular? — perguntei.
Joseph juntou as sobrancelhas, confuso.
— Claro — ele disse, puxando o celular do bolso e entregando-o a mim.
Disquei os números e fechei os olhos enquanto ouvia o telefone tocar
— Joseph? Que merda é essa? Você sabe que horas são? — Parker atendeu.
A voz dele estava grave e rasgada, e senti meu coração vibrando no peito. Eu não tinha me dado conta de que ele saberia que eu havia ligado do celular do Joseph.
De alguma maneira, as palavras encontraram o caminho até meus lábios trêmulos.
—Desculpa te ligar tão cedo, mas isso não podia esperar eu... não posso jantar com você na quarta.
— São quase quatro horas da manhã, Demi. O que está acontecendo?
— Pra falar a verdade, eu não posso mais te ver.
— Dems...
— Eu... tenho certeza que estou apaixonada pelo Joseph — falei, me preparando para a reação dele.
Depois de alguns instantes de um silêncio atônito, ele desligou.
Com os olhos fixos na calçada, devolvi o celular ao Joseph e então, relutante, ergui o olhar para ver sua expressão. Uma combinação de confusão, choque e adoração se estampava em seu rosto.
—Ele desligou na minha cara — fiz uma careta.
Ele analisou meu rosto com uma esperança cautelosa nos olhos.
— Você me ama?
— São as tatuagens — dei de ombros.
Um largo sorriso se espalhou por seu rosto, fazendo com que sua covinha ficasse ainda mais funda na bochecha.
— Vem pra casa comigo — ele disse, me envolvendo em seus braços. Ergui as sobrancelhas na hora.
— Você disse tudo aquilo só pra me levar pra cama? Eu devo ter causado uma impressão e tanto!
— A única coisa que consigo pensar agora é em ter você em meus braços a noite toda.
— Vamos — falei.
Apesar da velocidade excessiva e dos atalhos, a viagem até o apartamento dele parecia sem fim. Quando finalmente chegamos, Joseph me carregou escada acima. Fiquei dando risadinhas com os lábios encostados nos dele, enquanto ele tentava destrancar a porta. Quando ele me pôs de pé e fechou a porta, soltou um longo suspiro de alívio.
—Isso aqui não parecia mais um lar desde que você foi embora — disse ele, beijando meus lábios.
Totó atravessou o corredor abanando o minúsculo rabo, encostando as patinhas nas minhas pernas. Fiquei falando com ele de um jeito amoroso enquanto o erguia do chão.
A cama de Nicholas rangeu e ouvi quando ele se levantou. A porta do quarto se abriu enquanto ele apertava os olhos por causa da claridade.
— Nem vem, Joe, você não vai fazer essa merda! Você está apaixonado pela De... — seus olhos encontraram foco e ele reconheceu o erro — ...mi. Oi, Demi.
— Oi, Nicholas — falei, colocando Totó no chão.
Joseph me puxou pela mão, passando por seu primo, que ainda estava chocado, e bateu a porta do quarto atrás de nós, envolvendo-me em seus braços e me beijando sem hesitar, como se tivéssemos feito isso um milhão de vezes antes. Tirei sua camiseta e ele tirou minha jaqueta, deslizando-a pelos meus ombros. Só parei de beijá-lo para tirar o suéter e a regata, depois me joguei em seus braços de novo. Tiramos o restante da roupa um do outro, e em poucos segundos ele me deitou no colchão. Estiquei o braço para abrir a gaveta do criado-mudo e mergulhei a mão ali dentro, buscando por qualquer coisa que estalasse.
— Merda — disse ele, arfando e frustrado. — Eu joguei fora.
— O quê? Todas? — falei, sem fôlego.
— Achei que você não... Se eu não estava com você, não ia precisar delas.
— Você está de brincadeira! — falei, me recostando na cabeceira da cama.
A testa dele encostou em meu peito.
— Eu não podia ter certeza de nada quando se tratava de você.
Sorri e o beijei.
— Você nunca transou com ninguém sem camisinha?
Ele balançou a cabeça.
— Nunca.
Olhei ao redor por um instante, perdida em pensamentos. Ele riu por causa da expressão em meu rosto.
— O que você está fazendo?
— Shhh, estou contando. — Joseph ficou me observando por um momento, depois se inclinou para beijar meu pescoço. — Não consigo me concentrar com você fazendo isso... — suspirei. — Vinte e cinco e dois dias — falei, sem fôlego.
Joseph deu uma risada abafada.
— De que diabos você está falando?
— Estamos seguros — falei, deslizando para ficar bem debaixo dele.
Ele pressionou o peito contra o meu e me beijou com ternura.
— Tem certeza?
Deslizei as mãos pelos ombros dele até seus quadris e o puxei de encontro a mim. Ele fechou os olhos e soltou um gemido longo e profundo.
— Ai, meu Deus, Demi — ele falou baixinho, então me penetrou de novo, com outro murmúrio. — Nossa, que sensação incrível.
— É diferente?
Ele me olhou nos olhos.
— É diferente com você de qualquer forma, mas... — ele inspirou fundo e ficou tenso de novo, fechando os olhos por um instante. — Eu nunca mais vou ser o mesmo depois disso.
Seus lábios buscaram cada centímetro do meu pescoço, e, quando ele achou o caminho até minha boca, afundei a ponta dos dedos nos músculos de seus ombros, me perdendo na intensidade do beijo.
Joseph levou minhas mãos acima da cabeça e entrelaçou seus dedos nos meus, apertando minhas mãos a cada investida. Seus movimentos se tornaram um pouco mais brutos e enfiei as unhas em suas mãos. Meu ventre se tencionava com uma força impressionante.
Soltei um grito, mordendo o lábio e cerrando os olhos com força.
— Demi — ele sussurrou, parecendo em conflito -, eu preciso... eu preciso...
— Não pare — implorei.
Ele me penetrou novamente, gemendo tão alto que cobri sua boca com a mão. Depois de inspirar fundo algumas vezes, ele olhou em meus olhos e me cobriu de beijos. Suas mãos acolheram meu rosto e ele me beijou de novo, devagar, com mais ternura. Encostou os lábios nos meus, depois em minhas bochechas, minha testa, meu nariz e, por fim, meus lábios novamente.
Sorri e suspirei, cedendo à exaustão. Joseph me puxou para o lado dele e nos cobriu, Descansei o rosto em seu peito e ele me beijou na testa mais uma vez, entrelaçando os dedos nas minhas costas.
— Não vai embora dessa vez, hein? Quero acordar assim amanhã de manhã.
Beijei o peito dele, sentindo-me culpada por ele ter que me pedir isso.
— Não vou a lugar nenhum.

~*~

Tem mais alguém aí triste como eu, porque não tem um iPad pra poder comprar o livro da Demi?
Podiam pelo menos disponibilizar também pra iPhone e iPod, mas não... ):
Enfim, o que estão achando da Fic?? 
Comentem, amores <3

Answers:

Nanda Carol: e aí, matou sua ansiedade? hahaha Finalmente ela caiu na real, não? kkkk Thanks! Postei. Bjos.
LúUuUU: não se preocupe, sua raiva não irá se dissipar tão fácil kkkkk Já era hora dela dar uma chance ao Joe, não? hahaha Bjos.
Anônimo: *-* que bom que amou! Postei.
Demetria Devone Lovato: hahahaha mas esse final foi melhor do que ela ficar brigada com o Parker, não acha? Postei! hahahaha Beijos.
Filipa Meneses: Thanks ^^ Postei.

4 comentários:

  1. adorei, posta logo e podias fazer outra maratona :)

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  2. PERFEITO!!! Perfeição Pura!!
    que capitulo Perfeito cara!!
    eu quase chorei quando o Joseph falou que amava ela e quando ela terminou com o Paker porque amava o Joseph foi tipo AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH
    POSTA LOGO
    Beijos

    Obs: eu também queria um IPad para comprar o livro da Demi...

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  3. ALELUIA!!!! hahahahaahah
    lindo, perfeito é isso que eu digo sobre o capítulo... tava na hora de ela dar uma chance pra ele, sem duvidas *___*
    aaaaaaaaaaaah to mais relaxada depois desse capítulo (minha raiva passou)...
    kkkkkkkkk
    posta mais, posta mais

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  4. Definitivamente valeu apena esperar. Mais perfeito impossível.
    Agora fico me perguntando, será que o Parker vai fazer alguma coisa para atrapalhar esse casal? (Espero que não, pois, caso sim, ele terá que enfrentar leitoras furiosas haha)
    Posta logo!
    Bjss.

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