quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Easy - Capítulo 11

— Muitas de vocês provavelmente estão convencidas de que sem arma, você não tem esperança contra um homem agressivo. — Ralph falou do lado oposto do lugar onde Don e Joseph, se encaravam. O resto de nós nos espalhamos pela extremidade do tapete, preparadas para ver o que quer que estejam a ponto de fazer. Lucas ainda não tinha reconhecido a minha presença.
— A verdade é: vocês têm várias armas à sua disposição, e nós vamos lhes mostrar como utilizá-las para sua maior vantagem. Grande, quero dizer que o Don aqui será o assaltante, e Joseph, com todo esse cabelo bonito, será a vítima.
Risadas se espalharam de várias garotas que estavam próximas a Joseph quando ele prendeu os lábios juntos em uma bem humorada irritação e tirou seu cabelo escuro de seu rosto.
— Suas armas são suas mãos, pés, joelhos e cotovelos, e sua cabeça, e eu não me refiro ao que está apenas dentro, embora isso também venha ao jogo. Sua testa e nuca, quando entram em contato com algumas áreas suscetíveis do seu atacante, podem deixá-lo vendo estrelas.  
Usando Don como exemplo, ele apontou para os pontos vulneráveis óbvios (Sim, Selena assobiou quando ele indicou a virilha), e então as áreas menos óbvias, como o peito do pé e o antebraço.
Ralph anunciou os movimentos que Joseph usou para se defender enquanto Don atacava várias vezes em golpes coreografados, o tempo decorrido foi para demonstrar claramente o que eles estavam fazendo. Eu me senti desesperançosa, por incrível que pareça, enquanto assistia a eles. O corpo musculoso de Lucas foi treinado para executar aqueles bloqueios e golpes, para absorver bofetadas de um atacante. Eu assisti ele chutar a bunda de Buck, quando eu mal poderia expulsá-lo tempo suficiente para gritar, para deixar algum dano.
— O objetivo aqui é não bater no cara. — Ralph sorriu para o resmungo decepcionado de Selena. — Nosso objetivo é te dar tempo para escapar. Dar o fora é o seu objetivo.
Nós nos dividimos em pares para praticar bloqueios de pulso e desvio de golpes. Os três instrutores circularam a sala, dando auxílio e reposicionando. Eu estava aliviada quando Don caminhou para ver Selena e eu enquanto estávamos revezando tapas em câmera lenta.
— Mantenha seus olhos no atacante. — Ele me lembrou. Se virou para Selena. — Ponha mais entusiasmo nesse ataque. Ela pode bloqueá-la.
Eu fiquei chocada quando descobri que ele estava certo. Selena quase me atingiu pela segunda vez porque eu estava tão surpresa que eu tinha completamente bloqueado seu primeiro golpe.
Don acenou.
— Bom trabalho!
Nós sorrimos estupidamente uma para a outra e trocamos a posição de atacante e vítima.
— Então quando chegamos aos chutes? — Selena perguntou.
Don balançou a cabeça e acenou.
— Eu juro, há sempre um em toda aula. Chutes serão os próximos. — Ele apontou para ela. — E eu vou fazer se você está de acordo de ser Joseph para isso.
Ela colocou um rosto inocente.
— Nós não vamos todos usar aquela roupa do homem Michelin?
— Sim... Mas aquela proteção não bloqueia tudo.
— Heh heh. — Selena disse, e Don levantou uma sobrancelha para ela.
Olhei em volta durante o exercício, observando Joseph com uma dupla de garotas.
— Assim? — Uma delas perguntou, piscando para ele como se soubesse que a posição de sua mão estivesse errada.
— Não... — Ele virou a palma dela e ajustou seu cotovelo. — Assim. — Sua voz era quase inaudível com todos os socos, bloqueios e risos escandalosos para uma sala grande. Mesmo assim, eu senti suas palavras como suaves carícias em minhas costas.
Eu mal conseguia conectar esse cara, seu cabelo despenteado, suas tatuagens, a pura sexualidade na forma em que andava e no baixo tom de sua voz, com Jace, um engenheiro sênior que disse ou escreveu que meu ex era um idiota e me provocou com uma orquestra de estudantes de 14 anos se apaixonando por mim. Enquanto me ajudava a passar em uma aula que eu teria falhado sem ele.
Eu estava atraída por ele todo, cada lado incongruente com o outro. Mas o ele todo também era um mentiroso. O fato que nosso professor o chamou por um diferente nome do que o Assistente Chefe da Polícia era perplexo também. O prefácio de seu e-mail oficial era JMaxfield. Não ajuda.
Ele olhou para cima e me pegou encarando-o, e pela primeira vez naquela manhã, nenhum de nós desviou o olhar até Selena dizer:
— D... Presta atenção! Apenas tente me atingir. — Eu quebrei o olhar e me virei para ela. Ela se moveu para me encarar, suas costas para Joseph, e rolou os olhos. — O conceito de se fazer de difícil completamente escapou de você? — Sussurrou. — Deixe. Ele. Caçar.
— Não estou mais jogando esse jogo.
Ela olhou por cima do ombro e voltou.
— Amiga, eu não acho que ele saiba disso.
Encolhi os ombros.
Nós praticamos posições defensivas e ataques simples de mão, e embora eu me sentisse boba no começo, Selena e eu estávamos pouco tempo depois gritando: “Não!” Juntamente com os nossos colegas, e empurrando a parte carnuda da palma de nossas mãos para o outro nos queixos ou batendo um punho (muito lentamente) para baixo um no nariz da outra.
— A última coisa de hoje será defesa no chão. Nós iremos assistir Don e Joseph ilustrar a primeira posição de defesa, e então cada par venha pegar um tapete e vamos circular enquanto vocês praticam.
Joseph ficou com o rosto para baixo no tapete e Don se ajoelhou por cima dele, segurando-o com seu peso. Meu coração disparou e minha respiração ficou irregular, apenas assistindo. Eu não queria estar nessa posição novamente. Eu não conseguiria na frente dos alunos. Eu não conseguiria na frente de Joseph.
Selena desenrolou seu pulso com os dedos e pegou minha mão.
— D, você tem que fazer isso. Você será o atacante primeiro. Ficará tudo bem.
Balancei a cabeça.
— Eu não quero! É muito parecido com... — Engoli.
— É exatamente por isso que você tem que fazê-lo. — Antes que pudesse dizer qualquer outra coisa, ela apertou minha mão. — Ei, me ajuda a fazer isso, tudo bem? E então veremos como você se sente.
Acenei.
— Tudo bem.
Ajudei Selena, mas eu podia me fazer de vítima apenas uma vez. Eu fiz os movimentos, e desacomodei ela facilmente. Como uma ex-líder de torcida, Selena era forte, mas ela não era Buck. Eu não tinha esperança que esse movimento fosse deslocar alguém com seu tamanho e força.
Eu não podia olhar para Joseph, não durante esse exercício final, e não com o que aconteceu.

***

— Tem certeza que não quer ir? Eu poderia te usar para me impedir de utilizar aqueles movimentos que aprendemos essa manhã com Nick, se ele tiver bolas para aparecer nesta festa.
Olhei para cima, do romance que estava lendo, porque Jace ainda não tinha me enviado o projeto de economia de volta (engraçado como eu continuava a pensar sobre ele em termos de Joseph e Jace), e eu fui estranhamente pega no trabalho de casa. Minha colega de quarto nunca tinha entendido minha compulsão para ler quando eu tinha tempo livre, especialmente se haviam eventos sociais no campus para se ocupar.
— Não, Selena, eu realmente não quero ir para uma coisa de irmandade, acredite ou não. Sem mencionar o fato de que ninguém estaria feliz em me ver lá.
Com as mãos no quadril ela se inclinou para mim.
— Você está provavelmente certa. Mas você está indo comigo na Festa de Fraternidade daqui algumas semanas, certo? As vadias não tem nada a dizer sobre eu levar você, então, aplica-se as regras da fraternidade, adicional de bebidas e gatas são bem vindos.
— Aww, que doce e de modo algum humilhante.
Ela riu enquanto ela colocava seus saltos plataforma.
— Eu sei, tá? São um bando de idiotas. — Seu sorriso falhou. — Sério, eu poderia usar uma proteção entre eu e Nick esta noite. Não que ele vá, você sabe, me incomodar. Mas eu conheço algumas garotas que estavam apenas esperando que eu saísse do caminho. Elas estarão nele como carrapatos em um cachorro do campo, e eu realmente não quero ver isso.
Eu acenei.
— Eu entendo, e eca para esse visual... Embora seja revoltantemente apropriado. Você não pode simplesmente pular esse negócio da Fraternidade? Você poderia estar com gripe Asiática. Ou Malária. Eu confirmo.
Jogando seu cabelo por cima do ombro, agarrou a bolsa e caminhou para a porta como uma modelo de passarela, sem um leve balançar.
— Não. É um grande negócio. Além disso, terei que encarar isso alguma vez. E ainda, eu já confirmei nós duas. E eu tenho algumas semanas para me preparar mentalmente. — Abriu a porta. — Nós vamos fazer compras poderosas depois do intervalo. Farei aquele babaca morder sua própria mão essa noite, maldição.
Enquanto a porta se fechava, meu celular indicou um novo SMS.

***

Joseph: Você ainda quer ver o desenho?
Eu: Sim.
Joseph: Esta noite?
Eu: Tudo bem.
Joseph: Eu estarei fora de seu dormitório em 10 minutos? Coloque seu cabelo para trás e use algo quente.
Eu: Você não está trazendo para cá?
Joseph: Eu estou levando você até ele. A menos que você não queira.
Eu: Vou descer, mas preciso de 15 minutos.
Joseph: Vou esperar. Sem pressa.

Eu corri pelo quarto como uma pessoa insana, tirando meus pijamas de flanela e colocando um sutiã limpo e calcinhas da limpa-mas-não-arrumada pilha da lavanderia. Roupas quentes... Suéter? Não. Jeans. Pretas da UGG. O suave suéter safira que fazia Selena dizer: Isso faz com que seus olhos se destaquem. Depois de escovar os dentes, escovei o cabelo e amarrei na nuca, embora não soubesse o porquê.
Agarrando minha jaqueta preta de lã no caminho para a porta, eu deixei o prédio pela saída principal. Não tinha ido às escadas desde que Buck me pegou lá, mesmo quando significava passos a mais.
Joseph estava no meio-fio, inclinando-se contra uma moto, braços cruzados em seu peito. Junto com suas conhecidas botas e jeans, ele usava uma jaqueta marrom escura que fazia seu cabelo parecer negro. Me observando com aqueles olhos luminosos, seu olhar não vacilou de mim, não importava a distração de sábado à noite com barulhos de moradores indo e vindo. Ele não escondeu a varredura de cima a baixo sem pressa que deixou parte de mim derretida e desejando que me tocasse como havia me tocado no quarto.
Engolindo o caroço em minha garganta, eu lembrei da sua trapaça numa tentativa falha de apagar o desejo se espalhando em mim como lava, em câmera lenta, pesada e quente. Meu medo sobre sua moto ajudou a amenizar algum grau. Eu nunca tinha estado em uma antes, e não podia dizer se tinha alguma vez querido mudar o fato. Quando eu andei para ele, ele segurou um capacete extra.
— Acho que essa é a razão pela orientação sobre o cabelo. — Eu disse, pegando o capacete e examinando-o hesitante.
— Você poderá soltar quando chegarmos ao meu lugar se quiser. Eu não sabia se você queria colocá-lo por baixo do capacete... Ou deixar solto e deixá-lo todo emaranhado do passeio.
Balancei a cabeça, pensando se precisava desfazer as tiras completamente ou apenas afrouxá-las.
— Nunca esteve em uma moto antes?
Do canto dos meus olhos, eu vi Rona e Olivia saírem do prédio atrás de um grupo de garotos. As duas garotas pararam e encararam Joseph, e então para mim, enquanto eu fingia não notá-las.
— Hum. Não...
— Me deixe te ajudar com isso, então.
Depois, eu coloquei a alça da minha bolsa por cima da cabeça e posicionei-a cruzando meu peito, ele pegou o capacete e colocou em minha cabeça, fixando a tira embaixo do meu queixo.
Senti-me uma boneca que balança a cabeça.
Uma vez que estávamos com capacetes e na moto, coloquei meus braços em volta dele e uni minhas mãos em seu abdômen, maravilhada com o quão firme era.
— Segure-se. — Ele disse, empurrando o suporte de apoio lateral. Sua sugestão foi desnecessária enquanto o motor rugia com vida, eu tinha um aperto mortal em seu torso, minha frente inteira pressionada seguramente contra suas costas, meu queixo encolhido e meus olhos pressionaram fechados. Eu tentei imaginar que estava em uma montanha russa, perfeitamente a salvo e presa em um carrinho ao invés de me empurrando pelas ruas em frágeis 227 kg ou então de metal e borracha, esperando que uma SUV com um bêbado não furasse o sinal vermelho e nos pegasse.
A corrida para sua casa, um apartamento em cima de uma garagem, levou menos de 10 minutos. Minhas mãos estavam dormentes com a combinação de agarrar uma com a outra e o ar frio de novembro correndo por elas. Enquanto as esfregava juntas, ele estacionou a moto na sessão pavimentada entre a garagem e as escadas abertas antes de se virar para pegar minhas mãos na dele, uma de cada vez, e massageá-las.
— Eu devia ter te lembrado de usar luvas. — Eu tirei minha mão da dele e apontei para a casa não muito longe dali. — Seus pais moram ali?
— Não. — Ele se virou para subir a escada de madeira e eu o segui. — Eu aluguei o apartamento.
Ele abriu a porta para um enorme estúdio com parede, mas sem porta, definindo o que eu assumi ser o quarto no canto direito. Uma pequena cozinha aberta estava na esquerda, um banheiro entre os dois. No sofá, um grande gato laranja malhado me observou com uma felina característica de indiferença antes de descer e seguir para a porta.
— Esse é o Francis. — Joseph abriu a porta e o gato caminhou preguiçosamente para fora, parando para limpar uma pata.
Eu ri, me movendo para o centro do aposento.
— Francis? Ele parece mais como... Max. Ou talvez King.
Ele fechou e trancou a porta, o fantasma de um sorriso levantando o canto da boca.
— Confie em mim, ele é superior o suficiente sem o nome masculino.
Ele tirou sua jaqueta enquanto cruzava o quarto em minha direção, e eu o encarei, começando a desabotoar minha jaqueta.
— Nomes são importantes. — disse.
Ele acenou, deixando cair seus olhos em meus dedos.
— Sim. — Eu empurrei os botões grandes demais através dos buracos lentamente, de cima para baixo, como se não houvesse nada debaixo. Deslizando seus polegares por dentro da gola, ele puxou a jaqueta de meus ombros, seus polegares escovando os braços do meu suéter.
— Macio.
— É cashmere. — Minha voz estava quase sem fôlego, e embora eu quisesse seguir com meu discurso sobre nomes, queria pressioná-lo para saber por que ele estava me enganando, não conseguia jorrar as palavras da minha garganta.
O casaco caiu pelas pontas dos meus dedos e ele se virou, colocando-o em cima de sua jaqueta.
— Eu tinha um motivo escondido para trazê-la aqui.
Eu pisquei.
— É mesmo?
Fazendo uma careta, pegou minhas mãos.
— Eu quero te mostrar algo, mas eu não quero que você pire. — Ele suspirou. — Essa manhã, a última coisa, a defesa no chão... — Ele me olhava de perto, e eu tentei olhar para outro lugar, qualquer lugar fora de seus olhos, porque meu rosto estava queimando, humilhada, mas eu não conseguia tirar meus olhos dos dele. — Eu sei que você não acreditou que isso iria funcionar. Eu quero mostrar que vai.
— O que quer dizer com me mostrar?
Suas mãos apertaram as minhas.
— Eu quero te ensinar exatamente como executar. Aqui. Com mais ninguém olhando.
Foi a réplica da posição em si, mas também o pensamento de que ele me observava que tinha sido tão enervante essa manhã, mas ele não podia saber disso.
— Confie em mim, Demetria. Vai funcionar. Você me deixará te mostrar?
Eu acenei.
Ele me direcionou para o centro do espaço no chão, me puxou para baixo de joelhos ao seu lado.
— Deite-se de barriga para baixo. — Coração batendo forte, eu obedeci. — A maioria dos homens não tem treinamento de artes marciais e tudo isso, então eles não serão capazes de realizar os movimentos corretamente. E mesmo aqueles que fizerem não estarão esperando o que você irá fazer. Lembre-se do que Ralph disse, a chave é fugir. — Eu acenei, minha bochecha no carpete, meu coração batendo contra o chão. — Você se lembra dos movimentos? — Balancei a cabeça, fechando os olhos. — Está tudo bem. Eu poderia dizer que você estava pirando na aula. A sua amiga fez a coisa certa, não forçando você. Eu não quero forçá-la, também. Eu só quero te ajudar a sentir o controle.
Tomei uma profunda inspiração.
— Tudo bem.
— Se você se encontrar nesta posição, você irá querer fazer esses movimentos automaticamente, sem perder tempo ou energia tentando afastá-lo.
Eu endureci enquanto ele sem avisar usou o nome de Buck¹.
— O que?
— Era o seu nome. Buck.
O ouvi inalar, como se estivesse tentando manter o controle.
— Eu me lembrarei disso. — Ficou em silêncio por um momento. — O primeiro movimento parece contraproducente porque não fornece alavanca. Mas aí que está a coisa, você está tirando a alavanca dele. Escolha o lado que você quer rolar, e coloque este braço reto e para fora, como se você estivesse de pé e alcançando o teto. — Coloquei meu braço esquerdo pra cima como ele havia dito. — Bom. Agora, com seu outro braço, você dá a si mesma uma alavanca, e você já tira o equilíbrio precário dele. Palma aberta no chão, cotovelo para cima. Empurra pra baixo e role para o seu lado, projetando ele para longe. — Eu segui suas instruções, fáceis para fazer sem peso algum em cima de mim. — Podemos tentar? Eu empurrarei seus ombros para baixo e usarei o meu peso para segurá-la. Se você tiver um problema, apenas diga e eu estou fora. Tudo bem?
Lutei contra o pânico.
— Tudo bem.
Sua sutileza enquanto se ajoelhava por cima de mim, segurando meus ombros para o chão, era tão contrária à violência de Buck que eu quase chorei. Ele se abaixou sobre mim, sua respiração em minha orelha.
— Braço esticado. — Eu obedeci. — Palma estendida, e empurre forte, e role para seu lado. — Eu fiz como ele disse, e ele caiu para fora. — Perfeito. Vamos tentar novamente.
Nós fizemos os movimentos de novo, e de novo, e de novo, e cada vez ele estava mais forte e difícil de deslocar, mas ainda, eu o jogava, toda vez. Até eu erradamente empurrar com meus quadris, tentando levantar.
Ele exalou duramente.
— Isso não funcionará, Demetria, embora seja uma resposta natural para algo não desejado em cima de você. A única forma segura de expulsar um homem nesta posição é rolando para o lado. Eu sou muito forte para você me empurrar pra cima. Você tem que lutar com essa tendência.
Finalmente, tentamos com mais realidade do que qualquer outro momento. Ele me impulsionou pra baixo, e meu braço disparou para cima e para fora, mas eu tive dificuldade em libertar minha mão para alavancar. Finalmente, eu troquei de braço e consegui colocar minha outra palma no chão, impulsionei e rolei, jogando-o fora e para o lado.
— Merda! — Ele riu, me encarando enquanto estávamos no chão. — Você trocou de lado comigo!
Eu sorri para seu elogio, e seu olhar moveu para os meus lábios.
— Essa é a parte onde você levanta e corre como o inferno. — Sua voz era rouca.
— Mas ele não vai me perseguir?
Ficamos deitados em nossos lados, dois pés de tapete entre nós, nenhum fazendo movimento para levantar.
Ele acenou.
— Ele deve. Mas a maioria desses caras não quer desafiar a presa. Apenas poucos irão atrás de você, se você correr gritando.
— Ah.
Ele se esticou, pegando minha mão.
— Era suposto que eu lhe mostrasse o desenho, eu acho.
— Então não parecerá como se você tivesse me trazido sob completas falsas pretensões?
Seus olhos brilharam e minha respiração parou.
— Eu realmente quero que você veja o desenho, mas eu admito que isso é secundário para o que acabamos de fazer. Você se sente mais confiante agora, isso deve funcionar?
— Sim.
Ele se inclinou para cima em seu cotovelo, fechando a distância entre nós, impulsionando sua mão contra meu cabelo, movendo-a para cima para segurar meu rosto.
— Eu tinha outro motivo oculto para trazê-la aqui. — Inclinando-se lentamente, seus lábios se encontraram com os meus e o fogo, que tinha se tornado brasa desde que ele tinha deixado meu quarto na semana anterior, flamejou. Eu abri minha boca e sua língua pressionou para dentro, encontrou-se com a minha e a tomou. Virando sua cabeça, ele moveu sua boca sobre a minha, sugando meu lábio inferior, acariciando-o com sua língua e libertando-o para dar atenção ao de cima. Sua língua passou pelo espaço sensível acima dos meus dentes superiores e eu ofeguei.
E então suas mãos começaram a se mover.

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¹ no original “to buck him off” = afastá-lo  

~*~

Obrigada mesmo pelos comentários <3333
Se eu tiver tempo amanhã, eu posto mais. E Semana que vem, vejo se dá pra fazer a Maratona (:


5 comentários:

  1. Ah meu Deus
    Que perfeito
    Amei
    Posta logo
    Bjs

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  2. vc vai posta amanha ne? pq eu quero saber oque vai acontecer
    Poste logo!! Bjs

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  3. PERFEITO!!!
    AAAAAAAAHHHH como você para ai?????
    POSTA LOGO PLEASEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!
    Beijos

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  4. Oi, desculpa por estar sem comentar por tanto tempo, só agora estou conseguido recuperar o tempo perdido no concerto do meu pc, mas agora eu serei mais presente, ok?
    PERFEITO PERFEITO PERFEITO
    COMO QUE VAI PARAR AÍ, E O CORAÇÃO DA LEITORA AQUI?? COMO É QUE FICA?? HAHAHA
    Posta logo!!!!
    bjssss

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