Deitando minha cabeça contra seu ombro, ambas
as mãos deslizavam por meus quadris, encorajando-me a aproximar até que não
houvesse espaço entre nós. Seus lábios continuaram o movimento contra mim, duro
e doce, e minha cabeça flutuou enquanto ele passava sua língua pela minha boca,
sua mão agarrou minha coxa, mergulhando entre as dele para que nossas pernas
estivessem cruzadas juntas. Eu me inclinei contra ele e ele gemeu, uma mão
massageando meu quadril e a outra se elevando contra meu suéter, dedos quentes
se espalharam em minhas costas.
Um dos meus braços esmagado entre nós, eu
coloco o outro contra o seu peito, dedilhando a abertura da frente de sua blusa
de flanela, secretamente deslizando os botões pelos buracos, sentindo a
variação entre a superfície lisa e a textura irregular da camisa de malha
térmica abaixo dela. Camisa desabotoada, tirei-a de lado e deslizei minha mão contra
seu quente e duro abdômen. Ele prendeu a respiração e me afastei para me apoiar
no meu cotovelo e olhar para baixo para ele.
— Quero ver suas tatuagens.
— Você quer,
hein? — Seus olhos queimaram nos meus. Quando eu acenei, ele retirou sua mão do
meu suéter e sentou-se, levantando uma sobrancelha para mim quando ele olhou
para sua camisa desabotoada. Meu rosto se aqueceu com seu sorriso e ele riu,
tirando a camisa e jogando-a de lado.
Alcançando atrás de seu pescoço, ele removeu a
camisa de malha térmica branco da forma como os garotos fazem, empurrando para
frente por cima de sua cabeça, sem se preocupar se a maquiagem se arruinaria,
ou se o blush iria manchar. Ele deixou cair sua camisa, do avesso, em cima da
de flanela, e deitou novamente no chão, oferecendo-se para minha inspeção.
Sua pele era macia e bonita, seu torso
dividido com definições de músculo e ornamentado com as duas tatuagens que
tinha visto no meu quarto, um confuso design octogonal no lado esquerdo, e
quatro linhas escritas na direita. Havia outra, uma rosa em cima de seu
coração, as pétalas em vermelho escuro, o caule verde levemente curvado. Em
seus braços eram a maioria desenhos e padrões, finos e negros como trabalhado
em ferro.
Corri meus
dedos por cada uma, mas ele não se virou e eu não pude ler as linhas do poema
que se contorciam por seu lado esquerdo. Parecia com um poema de amor, e senti
ciúmes pelo que quer que tenha inspirando-o a tamanha devoção, que o fez deixar
tais palavras permanentes. Imaginei que a rosa representasse ela também, mas eu
não podia perguntar.
Quando meus dedos trilharam por seu abdômen
para a linha de pelos descendo seu umbigo, ele se sentou.
— Sua vez, eu acho.
Confusa, eu disse:
— Eu não tenho nenhuma tatuagem.
— Eu já sabia. — Ele se levantou e me alcançou
uma mão em minha direção. — Você quer ver o desenho agora?
Eu senti que deveria voltar com algo
inteligente, como devo chamá-lo de Joseph ou Jace na cama? Mas eu não pude
dizer. Me estiquei e peguei sua mão, e ele me levantou com facilidade. Sem
soltar minha mão, ele se virou em direção ao quarto, e o segui.
A tênue luz externa do quarto iluminava os
móveis e a parede adjacente a sua cama, onde pelo menos vinte ou trinta
desenhos estavam grudados. Ele acendeu a luz e eu vi que a superfície inteira
da parede estava coberta com cortiça. Eu imaginei se ele teria instalado, ou se
estava aqui quando ele esteve procurando um lugar para morar, ele soube
imediatamente que aquilo devia ser para ele.
As duas paredes cortinadas estavam pintadas
com um cinza claro simples, e seus móveis eram negros e em nada como um típico
garoto universitário, da cama Queen-size até a sólida mesa e cristaleira.
Movi-me em
direção ao espaço entre sua cama e a parede de desenhos, procurando por mim,
mas distraída pelos outros, cenas familiares como horizonte do centro da
cidade, rostos desconhecidos de crianças e homens idosos, e alguns de Francis descansando.
— São incríveis!
Ele veio para ficar ao meu lado quando meus
olhos encontraram o meu rosto entre os outros. Ele escolheu um comigo de
costas, olhando para ele. Seu posicionamento estava a baixo, no lado direito da
parede. Aparentemente, este local de exibição indicaria menor importância, mas
eu estava agudamente consciente de onde ele estava localizado em relação à sua
cama — em frente ao seu travesseiro.
— Quem não gostaria acordar e olhar para
isso? — Ele disse.
Eu sentei em sua cama, olhando para isso, e
ele se sentou também. Eu estava abruptamente ciente de seu peito nu, e seu
relato no outro quarto: “Sua vez, eu acho.” Me virando para ele, eu vi que ele estava me
observando.
Eu estive tão
certa de que esse tipo de momento iria conjurar memórias debilitadas de
Kennedy, de seu beijo, de nossos anos juntos. Mas a verdade era que eu não
sentia sua falta. Eu não podia cavar uma única causa de dor. Eu imaginei se eu
estava anestesiada pelo pesar de perdê-lo, que seria preocupante ou se eu tinha
chorado tanto e sofri tão profundamente no passado nas últimas semanas que
tinha acabado. Acabado com ele.
Joseph se inclinou para mim e a bolha de
Kennedy estourou inteiramente. Sua respiração em meu ouvido, ele correu sua
língua pela beira curvada, sugando o lóbulo e meu pequeno brinco de diamante, e
meus olhos se fecharam enquanto eu murmurava um som de lembranças nostálgicas.
Tocando o nariz em meu pescoço, ele deixou um gentil beijo, sua mão vindo para
segurar o peso da minha cabeça, que tinha caído para o lado. Seu peso deixou a
cama enquanto ele se ajoelhava no chão e retirava minhas botas antes de tomar
seu lugar e tirar as suas próprias.
Seus lábios brincaram com os meus, e ele me
puxou para o centro da cama me deixando reta. Eu abri meus olhos quando ele
recuou e me encarou.
— Diga para parar, a hora que quiser parar.
Entendeu? — Acenei. — Você quer parar agora?
Minha cabeça se moveu para os dois lados do
travesseiro.
— Graças a
Deus! — Ele disse, sua boca retornando para a minha, sua língua mergulhando
para dentro enquanto eu cavava meus dedos por seus braços sólidos. Eu acariciei
sua língua com a minha, sugando-a profundamente contra minha boca, e ele gemeu,
puxando o suficiente para me levantar levemente e tirar meu suéter. Provocando
um dedo por meu sutiã, ele seguiu a curva com seus lábios.
Quando eu empurrei contra seu ombro, ele
parou, seus olhos sem foco. Empurrei-o de costas e montei-o, sentindo-o duro e
pronto através de nossas calças jeans. Suas mãos alisaram a minha cintura e me
puxaram para baixo, e nos beijamos profundamente enquanto eu balançava contra
ele. Minutos mais tarde, ele arrancou as presilhas de meu sutiã e puxou as
alças pelos meus braços. Não tinha saído completamente antes que ele me
deslizasse para cima e pegasse um mamilo com a boca.
— Oh! — Eu arfei, ficando mole em seus braços.
Nós rolamos de novo e eu estava debaixo dele,
suas mãos traçando e circulando, seguido por sua boca. Então ele desabotoou
minha calça e tocou o zíper e tudo caiu em torno de mim.
Eu tirei minha boca da dele.
— Espere.
— Parar? — Ele ofegou me observando.
Mordi meu lábio e acenei.
— Parar com tudo, ou simplesmente não ir mais
longe?
— Apenas... Não mais. — Sussurrei.
— Feito. — Ele
reuniu-me em seus braços e me beijou, uma mão enrolada no meu cabelo e a outra
acariciando as minhas costas, nossos corações pulsando uma cadência que o
músico em mim traduziu como um concerto de luxúria.
***
Mantive meus olhos abertos no caminho de
volta. Olhando por cima do ombro de Joseph, eu vi o cenário voar e era
estimulante, não assustador. Eu confiei nele. Eu tinha, desde a primeira noite,
quando eu o deixei me levar para casa.
Kennedy não teria parado dessa forma. Não que
ele tivesse me forçado ou chegado perto de fazer. Se eu pedisse que parasse,
ele pararia e se afastaria, com a mão cobrindo seu rosto, se acalmando e
dizendo: “Deus, Jackie, você vai me matar!” Depois disso, não haveria
atividade física, sem beijar, sem tocar. E eu sempre me sentia culpada.
Eu pensei que a culpa iria embora uma vez que
estávamos dormindo juntos, porque era raro quando eu pedia um adiamento do
sexo, mas de qualquer coisa, minha auto repreensão era pior. Ele pararia,
abruptamente, como se o machucasse. Era tudo ou nada. Ele respiraria fundo,
colocaria em um jogo ou canal de surf, ou iria arranjar algo para comer. E eu
iria me sentir como a pior namorada do mundo.
Joseph
continuou o amasso por mais uma hora. Antes que tivesse acabado, ele deslizou
sua mão entre minhas pernas, por cima dos jeans.
— Está tudo bem? — Ele perguntou, e com a
minha resposta afirmativa sem ar ele acariciou seus dedos lá enquanto nos
beijávamos profundamente, e de alguma forma me fez gozar através do tecido
grosso. Eu estava chocada, e um pouco envergonhada, mas um olhar em seu rosto
me disse que saboreou a resposta do meu corpo, e sua habilidade de estimular
isso. Ele não iria me deixar retornar o favor.
— Me deixa com algo por esperar. — Ele
sussurrou.
Agora ele estava me deixando na frente do meu prédio,
totalmente acordada pela estrada fria, embora ele tenha posto minhas mãos
embaixo de sua jaqueta durante a viagem, para que não congelassem. Ele colocou
os capacetes e suas luvas de lado e me puxou para mais perto, suas mãos embaixo
da minha jaqueta, por cima do meu suéter.
— Você gostou do desenho?
Eu assenti.
— Sim. Obrigada por me mostrar seus
desenhos... E o movimento de defesa.
Descansando sua testa na minha, ele fechou os
olhos.
— Mmm-hmmm. — Ele beijou a ponta do meu nariz,
e então moveu seus lábios nos meus.
Quase doeu
beijá-lo, quase. Suspirei em sua boca.
— É melhor você entrar antes... — Ele me
beijou de novo, mais faminto, e enrolei minhas mãos entre nós contra seu peito
duro.
— Antes...?
Ele inalou e exalou, sua boca em uma linha
apertada, suas mãos agarrando minha cintura.
— Exatamente. Antes.
Beijei a margem de sua mandíbula e me afastei.
— Boa noite, Joseph!
Ele permaneceu inclinado contra a Harley e me
observou.
— Boa noite, Demetria!
Subi as escadas, e assim que cheguei à porta
olhei para cima e vi Kennedy parado lá no topo das escadas, ele estreitou os
olhos curiosos piscando entre eu e Joseph.
— Demi. — Ele me encarou enquanto me
aproximava dele. — Eu vim, pensei que pudéssemos conversar. Mas Selena disse
que você não estava, e que não tinha certeza se você iria voltar.
Eu tinha deixado um bilhete dizendo a Selena
onde eu estava. Ela deve ter esfregado minha noite contra a cara de Kennedy.
Ele olhou em direção ao meio-fio, mas eu não me virei para ver se Joseph ainda
estava lá ou tinha ido.
— Porque não
mandou SMS antes? Ou ligou?
Ele deu os ombros, penteando seus cabelos da
testa com uma mão, a outra estava no bolso da frente de seus jeans.
— Eu estava no prédio.
Angulei minha cabeça.
— Você estava no prédio, e pensou em passar e
que eu estaria em meu quarto? — Eu tinha planejado estar no meu quarto, mas
isso não vinha ao caso.
— Não, claro que não assumi que você estaria
lá. — Ele recuou. — Eu esperava que estivesse. — Olhou para o meio-fio de novo.
— Esse... Cara está esperando você ou algo assim?
Virei-me então e vi Joseph, os braços cruzados
em seu peito, ainda inclinado contra sua moto. Eu não podia distinguir seus
traços faciais dessa distância, mesmo com as luzes em torno do dormitório. Mas
sua linguagem corporal falava muito. Levantei uma mão e acenei, para deixá-lo saber
que eu não estava em perigo.
— Não. Ele estava me deixando.
Após um sorriso de desdém em direção a Joseph,
Kennedy virou seus afiados olhos verdes para mim.
— Ele não olha como se ele entende o conceito
de “cair fora” se você me perguntar.
— Bem, não te perguntei. O que você quer,
Kennedy?
Algum garoto
indo para dentro chamou.
— K-Moore!
E Kennedy o cumprimentou levantando o queixo
antes de me responder:
— Eu disse a você, eu queria conversar.
Cruzei meus braços, começando a sentir o frio
no ar que não tinha sentido pressionada contra Joseph.
— Sobre o que? Você já não disse o que tinha
que ser dito? Você quer me desvalorizar mais? Porque eu tenho que te dizer, eu
não estou realmente passível para isso.
Ele suspirou como se tolerasse algum tipo de
desabafo desesperado, uma consequência familiar de eu ser inflexível, suas
palavras, que eu tinha visto muitas vezes nos últimos três anos. Eu tinha
esquecido isso até vê-lo novamente.
— Não há necessidade de ser inflexível. — Ele
disse então, como se estivesse lendo minha mente.
— Sério? Eu acho que há várias razões pela
minha inflexibilidade. Ou teimosia. Ou obstinação. Ou determinação.
— Eu entendo, Demi.
Minhas mãos ficaram feito punhos em meus
quadris.
— É Demetria.
Ele se
aproximou, seus olhos chamejando. Por um segundo, pensei que ele estava com
raiva, mas não era raiva em seus olhos. Era desejo.
— Eu entendo,
Demetria. Eu te machuquei. E eu mereço tudo que está dizendo, e tudo o que
sente. — Ele levantou sua mão para meu rosto e eu recuei, fora de seu alcance,
meus pensamentos caóticos. Deixando sua mão cair, ele adicionou: — Sinto sua
falta!
~*~
Eu peguei um gripe horrível e estou me sentindo mais do que destruída.
Quem poderia me trazer uma xícara com chá bem quente? haha
Espero que estejam gostando da fic :)
Obrigada pelos comentários, amores <3
Até depois o/
Que perfeito, amei.
ResponderExcluirFiquei ansiosa para o próximo...
Eu estou a amar a fic =D
Posta logo
As melhoras da gripe
Bjs
Que Capitulo Perfeito
ResponderExcluirTo amando a fic.
Poste logo! e Melhoras
que capitulo foi esse gntttt ? perfeito !!! quero hot jemi logoooo .... faz maratona! Melhoras
ResponderExcluirOmg ... Que massa esse cap ! Jemi é perfeito
ResponderExcluiresse kennedy é ridiculo
poosta logoo
MEU DEUS O QUE FOI ESSE QUASE HOT??? Se eu já fiquei assim com o 'quase' imagina quando realmente for hot??
ResponderExcluirEsse Kennedy é muito abusado, se eu fosse a Demi mostrava que aprendeu os golpes lá da defesa e botava este cara pra correr.
Adorei.
Posta logo!!!
bjss