quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Easy - Capítulo 17 - MARATONA

Eu não tinha participado de eventos gregos desde a festa de Halloween, e só tinha visto Buck de passagem desde o incidente na escada sempre dentro de um grupo, e sempre em público. Quando ele se aproximou, eu me afastei, como se seu próprio ser me repelisse, o que era verdade. O simples pensamento dele ainda fez a minha boca secar e formar um nó no meu estômago.
No quarto, Selena voltou depois de sua checada final no espelho.
— É melhor que ele fique bem longe de você ou eu vou arrancar o cortador de grama pelo seu traseiro. — Ela declarou.
— Esse movimento não é para ser usado no traseiro. — Eu brinquei, odiando o tremor que passou através de mim com o pensamento de Buck, com os braços em volta de mim em faixas. Eu esperava que Selena estivesse pronta para ter uma sombra, porque eu não tinha a intenção de sair do seu lado. Seu braço rodeando meus ombros, ela virou nós duas para enfrentar o espelho de corpo inteiro.
— Nós parecemos quentes, amiga. — Seus olhos se encontraram com o meu no espelho. — Obrigada por fazer isso. As garotas têm sido de real apoio, mas não são você. Eu me sinto mais forte sabendo que você estará comigo. — Eu sorri e a abracei. Nós parecíamos quentes. No vestido de prata cintilante, com seus saltos de tiras de prata, Selena era seu próprio globo de discoteca.
O meu vestido de cocktail era azul simplesmente curto na frente, parecia básico se não maçante ao lado de Selena, até que eu virei. A combinação de tocar contrabaixo e fazer yoga me deu costas tonificadas, e o vestido apresentava um “V cortado quase até a cintura. O nível de altura das evidentes sandálias pretas nos meus pés contradisse bastante a indiferença toda por conta própria. Selena fez um par de movimentos de dança.
— Vamos fazer Nick desejar nunca ter nascido! — Revirei os olhos e ri. — Oh, Selena. Estou tão feliz que você esteja do meu lado.
— E não se esqueça disso, cadela — Ela bateu no meu traseiro e nós pegamos nossos casacos.
Em um acordo silencioso, nós passamos a porta da escada e descemos a ampla escadaria da frente para cumprir nosso percurso. Passando por um calouro magricela tropeçando em um degrau, seus olhos se movendo entre Selena e eu. Felizmente, ele estava indo para cima, de forma que ele caiu em ambas as mãos, praticamente aos pés de Selena.
— Uau! — Ele respirou fundo.
Ela bateu em sua cabeça ao passar por ele, cantando:
— Aww, como é doce! — Como se fosse um cachorro. Sua expressão de adoração ao toque dela indicou que aqui tinha um cara disposto a colocá-la em um pedestal e tratá-la como uma deusa. Eu suspeitava que Selena não queria isso de um cara quase tanto como ela insistiu que ela queria.

***

Os homens da fraternidade de Nick tinham ido todos para fora, pendurar um globo de discoteca real e contratar uma banda. Equipados com ternos, gravatas e um nível perigoso de confiança, todos pareciam mais quentes que o inferno e cada um deles sabia. Dois rapazes da fraternidade estavam na porta, um pendurava os casacos, o outro tomando os convites de Selena e dando para cada uma, uma tira de bilhetes para o 'bar' criado na cozinha e um bilhete de rifa para a tabela de prêmios que outro rapaz vigiava. Os prêmios eram em sua maioria dispositivos eletrônicos — de iPods com sistemas de jogo para uma tela plana 42.
— Rapazes!— Selena zombou. — Onde está um dia no spa? Ou uma farra de compras na Victoria Secret?
Os olhos do guarda da mesa se arregalaram em aprovação evidente da última ideia.
— Olá, Selena! — disse uma voz profunda. Nós viramos, e lá estava Nick, incrível em um terno lápis cinza de perfeito corte e gravata vermelha, de alguma forma perfeitamente combinando com o cabelo de Selena. Ele olhou para mim, seus olhos calorosos e amigáveis. — Oi, Demetria! — Eu não senti nenhuma censura sobre o fato de que sua relação com Selena tinha sido detonada por minha causa.
— Oi, Nick! O lugar parece incrível! — Eu respondi por nós duas, enquanto Selena balançava com a música e acenava para os amigos, como se seu ex não existisse.
O tema da festa deste ano foi Embalos de Sábado à Noite. A banda passou de tocando um cover de Keith Urban para uma canção dos Bee Gees, algo popular, quando meus pais estavam na escola, talvez. Nick olhou ao redor superficialmente, os olhos voltando para mim.
— Obrigado! — Ele disse, e então ele só tinha olhos para Selena. Observando as pessoas já dançando, ela pegou um copo cheio vermelho de um cara passando com um punhado deles. Ele começou a protestar, mas Nick olhou, desafiando-o a dizer uma palavra para ela. Ele fechou a boca dele e continuou se movendo.
Enquanto ela bebia e fingia estar alheia à sua presença, ele olhou para ela. Era óbvio que ele queria que isso continuasse, e o fato de que Selena estava visivelmente olhando para qualquer lugar menos a ele me disse que não era nada imune. Eles não se moveram da órbita um do outro pelo resto da noite, mas ele não tentou falar com ela, também. Eu sabia que Nick era um cara bom, embora equivocado e ingênuo. Ele engoliu o lado de Buck sobre o que aconteceu entre nós, tinha discutido com Selena que talvez eu estivesse bêbada naquela noite, e que eu não me lembrava de tudo claramente. Ele era, provavelmente, um desses garotos para quem estupradores eram homens feios que saltavam de arbustos, atacando garotas aleatórias. Estupradores não eram o seu colega gente boa, ou seu irmão de fraternidade, ou o seu melhor amigo.
Talvez nunca lhe ocorreu que seu melhor amigo era capaz de rasgar uma garota e sua autoconfiança fora, no espaço de cinco minutos. Que ele poderia ferir alguém inocente para ferir um rival. Que ele poderia violá-la em uma distorcida tentativa para destruir a sua própria impotência. Que podia fazê-la sentir-se constantemente ameaçada, e não dar à mínima. A única vez que me senti completamente segura foi quando estava com Joseph.
Maldição.
Dez minutos mais tarde, eu estava assistindo a dança de Buck com uma sênior da irmandade de Selena. Ele sorriu e riu, e ela também. Ele parecia tão... Normal. Pela primeira vez, eu me perguntava se eu era a única garota que ele já tinha aterrorizado, e se sim, por que. Eu pulei quando ouvi a voz de Kennedy em meu ouvido.
— Você está deslumbrante, Demetria! — Minha bebida derramou sobre a borda do copo na minha mão, felizmente não no meu vestido. Ele pegou o copo da minha mão. — Ah, eu peço desculpas por te assustar! Vamos lá, deixe-me pegar uma toalha.
Fiquei desconcertada o suficiente pelo seu braço guiando-me no meio da multidão, com a mão nas minhas costas nuas, que eu não fiquei ciente da separação de Selena até que estávamos na cozinha com meu braço em cima da pia como se eu tivesse um ferimento mortal, em vez de uma mão encharcada com cerveja. Ele lavou e secou minha mão, e eu a retirei de suas mãos quando ele não a soltou de imediato. Ele ignorou minha retirada, sorrindo para mim.
— Como eu estava tentando dizer antes, você está linda esta noite. Estou feliz que você veio. — A música era alta, e a conversa nos obrigou a estar mais perto do que eu queria estar.
— Eu vim pela Selena, Kennedy.
— Eu sei. Mas isso não diminui a minha satisfação por você estar aqui.  
Ele estava usando sua habitual colônia Lacoste, mas já não me fez querer inclinar contra ele e inalar. Mais uma vez, ele ficou em direto contraste com Joseph, cujo cheiro não era qualquer coisa além de sua jaqueta de couro e sua loção pós-barba, a refeição que ele cozinhou para mim e o cheiro sutil, mas afiado de grafite em seus dedos depois de ele ter desenhado, o escape de sua Harley e o cheiro de shampoo mentolado em seu travesseiro. Kennedy ergueu uma sobrancelha, me olhou de perto, e eu percebi que ele provavelmente disse ou perguntou algo.
— Me desculpe, o que? — Eu inclinei o meu ouvido para ele para que eu pudesse ter um segundo para empurrar Joseph da minha mente.
— Eu disse: Vamos dançar.
Incapaz de livrar-me dos meus pensamentos errantes, eu concordei e deixei meu ex me levar para a designada pista de dança, bem na frente da banda. Uma área que foi desobstruída de móveis bem sob o globo de discoteca motorizado, que pendia perigosamente baixo para alguns dos caras mais altos. Girando lentamente, a sua superfície espelhada jogou flashes de luz em ondas ao redor da sala, iluminando rostos e corpos girando e cintilando fora de qualquer superfície reflexiva de maçanetas à joias e para o vestido prata de Selena.
Suas mãos estavam fechadas por trás do pescoço de um Pi Kappa Alpha sênior, um copo vazio pendurado na ponta dos seus dedos. Seu parceiro de dança, sem saber, era receptor de um olhar mortal de Nick. Selena tinha notado, porém, e ela se apertou mais perto dele, olhando-o nos olhos com muita atenção. Pobre Nick. Eu deveria estar com raiva dele também, mas ele estava claramente infeliz.
— Eu ouvi sobre Nick e Selena. O que aconteceu? — Kennedy tinha seguido o meu olhar.
— Você deveria perguntar a ele. — Eu me perguntava o que Kennedy faria pelo comportamento de Buck. Eram civilizados, um com o outro, mas aquela competitiva fixação tinha estado entre eles desde o primeiro dia.
— Eu perguntei, mais ou menos. Ele não parecia querer falar sobre isso. Disse ter sido uma grande briga, ela não estava sendo razoável, blá, blá, você sabe, o caras dizem coisas estúpidas quando querem foder algo bom.
Só então, a música mudou para algo rápido, permitindo-me restabelecer a minha bolha de espaço pessoal e felizmente terminando a conversa sobre rompimentos e foder. Fiquei tão aliviada para acabar com esse intercâmbio que eu não prestei atenção para onde Selena foi. Eu não prestei atenção para onde Buck foi.
Em um período de calmaria entre as músicas, ele caminhou para atrás de mim.
— Hey, Demetria! — E eu pulei pela segunda vez naquela noite. — Você terminou de dançar com esse perdedor? Venha dançar comigo. — O cabelo em meus braços ficaram em pé, cada nervo do meu corpo em alerta máximo, e eu me aproximei de Kennedy, que colocou o braço em volta dos meus ombros. Eu não queria seu braço em mim, mas dada a escolha entre eles, não havia escolha.
Sorrindo, Buck estendeu a mão. Olhei para ele incrédula e me encolhendo mais perto de Kennedy, cujo corpo ficou rígido, alinhado com o meu.
— Não.
Com seu sorriso habitual indolente, Buck olhou para mim como se meu ex não estivesse lá. Como se estivéssemos sozinhos.
— Tudo bem então, talvez mais tarde.
Eu balancei a cabeça e me concentrei na palavra que eu tinha falado repetidas vezes essa manhã. A palavra que precedeu cada chute.
— Eu disse que não. Você não entende o que é não? — Do canto do meu olho, eu vi o olhar de Kennedy estalar para o meu rosto. Os olhos de Buck se estreitaram e sua máscara de indiferença caiu por uma fração de segundo. E então, ele se recuperou e o disfarce estava de volta no lugar. Eu soube naquele momento que ele não ia desistir. Ele estava apenas passando o tempo.
— Claro! Eu ouço você. Demetria. — Seus olhos se voltaram para Kennedy, cuja expressão guardada estava em desacordo com a rigidez desperta em seu corpo. — Kennedy. — Ele balançou a cabeça e Kennedy respondeu na mesma moeda, e então ele caminhou para longe.
Eu caí contra o meu ex, e depois saí de seu alcance, meus olhos procurando pelo vestido prata de Selena entre a multidão de pessoas na pequena casa.
— Demetria, o que está acontecendo entre você e Buck? — Eu ignorei sua pergunta.
— Eu preciso de Selena. Eu preciso encontrar Selena. — Eu comecei ir na direção oposta que Buck tinha ido e Kennedy agarrou meu braço para me puxar de volta. Eu o torci, e então percebi que as pessoas estavam olhando. Ele se aproximou, sem me tocar. — Demetria, o que está acontecendo? Eu vou ajudar você a encontrar Selena. — Sua voz era baixa, nos meus ouvidos. — Mas, primeiro, me diga. Por que está tão zangada com Buck? — Eu olhei para ele e meus olhos ardiam.
— Não aqui.
Ele comprimiu os lábios.
— Vem comigo? Para o meu quarto? — Quando hesitei, ele acrescentou, — Demetria, você está pirando? Vem falar comigo. — Eu concordei e ele me levou até as escadas. Ele fechou a porta e sentou-se em sua cama.
Seu quarto, como de costume, estava limpo e organizado, embora a cama não estava feita, e havia jeans e camisas jogada sobre sua cadeira. Eu reconheci os lençóis e edredons que havíamos escolhido antes de voltar para o campus no outono, porque ele queria algo novo. Eu reconheci sua estante e seus romances favoritos, seus livros de direito, sua coleção de biografias presidenciais. O conteúdo deste quarto era familiar. Ele era familiar.
 — O que está acontecendo? — Sua preocupação era genuína.
Eu limpei minha garganta e disse a ele o que aconteceu na noite da festa de Halloween, deixando Joseph de fora da história. Ouvindo em silêncio, levantou-se e andou, respirando profundamente, com os punhos fechados. Quando terminei, ele parou e se sentou, com força.
— Você disse que conseguiu fugir. Assim, ele não fez...?
Eu balancei a cabeça.
—Não.
Um silvo saiu dele.
— Maldição! — Ele tirou a gravata solta e desabotoou o primeiro botão da camisa branca. Seus dentes estavam presos com tanta força que as cordas do seu pescoço saltaram debaixo de sua pele, como tubos escorrendo de sua mandíbula. Ele balançou a cabeça e bateu o punho em sua coxa. — Filho da puta! — Kennedy não era, normalmente, muito de amaldiçoar, certamente nenhuma dessas palavras era parte de seu vocabulário padrão. Ele me olhou de perto. — Eu vou lidar com isso.
— Já passou, Kennedy. Eu só... Eu só quero que ele me deixe em paz. — Eu estava curiosamente sem lágrimas, o que era estranho. Eu senti como se tivesse ganhado força por dizer a ele, assim como eu me senti mais forte depois de dizer a Selena.
Sua mandíbula apertou novamente.
— Ele o fará! — Ele pegou meu rosto nas mãos e repetiu: — Ele vai te deixar em paz. Eu vou ter certeza disso! — E então ele me beijou.
A sensação de sua boca era tão familiar quanto os itens que eu tinha catalogado quando entrei em seu quarto.
Os livros na estante. O edredom sob a minha mão. O equipamento de escalada no canto. O moletom com capuz que eu costumava pegar emprestado. O cheiro de seu perfume. Inconscientemente, eu registrei a sensação de seus lábios, movendo-se um pouco demasiado rude. Ponderei que sua raiva por Buck fez seu beijo menos suave, mas eu sabia mais. Porque isso, também, era familiar. Este beijo era como ele sempre me beijou. Sua língua serpenteava em minha boca, possessivamente, e foi familiar e bom e não Joseph. Eu empurrei de volta. Suas mãos caíram.
— Deus, Demi, me desculpe, isso foi tão impróprio!
Ignorei seu deslize.
—Não. Está tudo bem, eu só... Eu não... — Eu formulei em minha cabeça, tentando definir o que eu não queria. Nós estávamos separados por sete semanas. Sete semanas, e eu estava realizada. Eu olhei para minha mão, virando-a no meu colo, a realização e a finalidade foram uma espécie de choque.
— Eu entendo. Você ainda precisa de tempo. — Ele se levantou, e eu estava querendo sair do quarto familiar e desta conversa.
O tempo não mudaria o que eu estava sentindo ou não sentindo. Eu tinha tempo, e apesar de a dor do seu abandono não ter desaparecido, foi diminuindo. Meu futuro estava embaçado, sim, mas eu estava começando a imaginar um futuro em que eu já não sinto falta dele em tudo.
— Vamos encontrar Selena para você. E eu vou ter uma conversa com Buck.
Eu congelei, a meio caminho da porta.
— Kennedy, eu não esperava que você... — Ele se virou.
— Eu sei. Não importa. Eu estou lidando com isso. Confrontando-o.
Eu respirei fundo e o segui para fora do quarto, esperando que suas intenções tivessem surgido a partir de uma determinação de fazer a coisa certa, e não apenas porque ele queria me ganhar de volta.
Selena e eu observamos da janela como Buck e Kennedy se enfrentaram no estacionamento atrás da casa. Estava frio demais para qualquer um ficar do lado de fora, então eles estavam sozinhos. Não ouvimos as palavras, mas a linguagem corporal era inconfundível. Buck era mais alto e maior, mas o meu ex possuía uma superioridade inata que se recusava a ceder ao controle de qualquer um que ele considerasse indigno.
O rosto de Buck era um verniz de aborrecimento sobrepondo fúria absoluta quando Kennedy falou, apunhalando um dedo para ele uma, duas, três vezes, nunca tocando-o, mas sem mostrar medo. Eu invejava essa capacidade. Eu sempre invejei. Nos afastamos da janela quando Kennedy virou para voltar para a casa, mas não antes de Buck olhar para a janela e fixar em mim um olhar de puro ódio.
— Jesus H. Cristo! — Selena murmurou, tomando meu braço. — Tempo para uma bebida.
Encontramos Maggie em um grupo de pessoas jogando quarters — Seleeeeeeena!— Ela disse arrastada. — Vem ficar na minha equipe!
Selena curvou uma sobrancelha.
— Estão jogando em equipes?
— Sim. — Ela agarrou o braço de Selena e puxou-a para seu colo. — D, você faz par com Mindi aqui! Selena e eu vamos chutar o traseiro de vocês!
Mindi era uma das garotas da irmandade, delicada e loira. Ela sorriu e piscou os grandes olhos verdes, incapazes de se concentrar em mim.
— Seu nome é Dê? — Seu sotaque era muito nítido e seus cílios vibraram para cima e para baixo como um personagem de desenho animado, fazendo-a parecer mais jovem e mais vulnerável do que 18. Ela era o inverso do comportamento sarcástico e escuros olhos de duede de Maggie.
Os caras do outro lado da mesa riram e Maggie revirou os olhos com desgosto. Ficando claro por que ela queria que eu fosse sua parceira.
— Hum, não. D como em Demetria.
Um dos garotos pegou duas cadeiras dobráveis contra a parede, colocando em cada lado de Mindi e Maggie. Tomei uma ao lado Mindi e Selena deslizou para a outra.
— Oh! — Mindi franziu a testa e piscou. — Então, eu posso apenas te chamar de Demetria?
Meu nome estava quase irreconhecível entre o sotaque e a pronuncia embriagada. Maggie começou a resmungar baixinho, então eu disse:
— Claro, isso é ótimo! — E olhei em volta da mesa. — Então, estamos vencendo?
Os garotos do outro lado da mesa sorriram. Nós definitivamente não estávamos vencendo.

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