domingo, 1 de setembro de 2013

Easy - Capítulo 12

Deitando minha cabeça contra seu ombro, ambas as mãos deslizavam por meus quadris, encorajando-me a aproximar até que não houvesse espaço entre nós. Seus lábios continuaram o movimento contra mim, duro e doce, e minha cabeça flutuou enquanto ele passava sua língua pela minha boca, sua mão agarrou minha coxa, mergulhando entre as dele para que nossas pernas estivessem cruzadas juntas. Eu me inclinei contra ele e ele gemeu, uma mão massageando meu quadril e a outra se elevando contra meu suéter, dedos quentes se espalharam em minhas costas.
Um dos meus braços esmagado entre nós, eu coloco o outro contra o seu peito, dedilhando a abertura da frente de sua blusa de flanela, secretamente deslizando os botões pelos buracos, sentindo a variação entre a superfície lisa e a textura irregular da camisa de malha térmica abaixo dela. Camisa desabotoada, tirei-a de lado e deslizei minha mão contra seu quente e duro abdômen. Ele prendeu a respiração e me afastei para me apoiar no meu cotovelo e olhar para baixo para ele.
— Quero ver suas tatuagens.
— Você quer, hein? — Seus olhos queimaram nos meus. Quando eu acenei, ele retirou sua mão do meu suéter e sentou-se, levantando uma sobrancelha para mim quando ele olhou para sua camisa desabotoada. Meu rosto se aqueceu com seu sorriso e ele riu, tirando a camisa e jogando-a de lado.
Alcançando atrás de seu pescoço, ele removeu a camisa de malha térmica branco da forma como os garotos fazem, empurrando para frente por cima de sua cabeça, sem se preocupar se a maquiagem se arruinaria, ou se o blush iria manchar. Ele deixou cair sua camisa, do avesso, em cima da de flanela, e deitou novamente no chão, oferecendo-se para minha inspeção.
Sua pele era macia e bonita, seu torso dividido com definições de músculo e ornamentado com as duas tatuagens que tinha visto no meu quarto, um confuso design octogonal no lado esquerdo, e quatro linhas escritas na direita. Havia outra, uma rosa em cima de seu coração, as pétalas em vermelho escuro, o caule verde levemente curvado. Em seus braços eram a maioria desenhos e padrões, finos e negros como trabalhado em ferro.
Corri meus dedos por cada uma, mas ele não se virou e eu não pude ler as linhas do poema que se contorciam por seu lado esquerdo. Parecia com um poema de amor, e senti ciúmes pelo que quer que tenha inspirando-o a tamanha devoção, que o fez deixar tais palavras permanentes. Imaginei que a rosa representasse ela também, mas eu não podia perguntar.
Quando meus dedos trilharam por seu abdômen para a linha de pelos descendo seu umbigo, ele se sentou.
— Sua vez, eu acho.
Confusa, eu disse:
— Eu não tenho nenhuma tatuagem.
— Eu já sabia. — Ele se levantou e me alcançou uma mão em minha direção. — Você quer ver o desenho agora?
Eu senti que deveria voltar com algo inteligente, como devo chamá-lo de Joseph ou Jace na cama? Mas eu não pude dizer. Me estiquei e peguei sua mão, e ele me levantou com facilidade. Sem soltar minha mão, ele se virou em direção ao quarto, e o segui.
A tênue luz externa do quarto iluminava os móveis e a parede adjacente a sua cama, onde pelo menos vinte ou trinta desenhos estavam grudados. Ele acendeu a luz e eu vi que a superfície inteira da parede estava coberta com cortiça. Eu imaginei se ele teria instalado, ou se estava aqui quando ele esteve procurando um lugar para morar, ele soube imediatamente que aquilo devia ser para ele.
As duas paredes cortinadas estavam pintadas com um cinza claro simples, e seus móveis eram negros e em nada como um típico garoto universitário, da cama Queen-size até a sólida mesa e cristaleira.
Movi-me em direção ao espaço entre sua cama e a parede de desenhos, procurando por mim, mas distraída pelos outros, cenas familiares como horizonte do centro da cidade, rostos desconhecidos de crianças e homens idosos, e alguns de Francis descansando.
— São incríveis!
Ele veio para ficar ao meu lado quando meus olhos encontraram o meu rosto entre os outros. Ele escolheu um comigo de costas, olhando para ele. Seu posicionamento estava a baixo, no lado direito da parede. Aparentemente, este local de exibição indicaria menor importância, mas eu estava agudamente consciente de onde ele estava localizado em relação à sua cama — em frente ao seu travesseiro.
Quem não gostaria acordar e olhar para isso? — Ele disse.
Eu sentei em sua cama, olhando para isso, e ele se sentou também. Eu estava abruptamente ciente de seu peito nu, e seu relato no outro quarto: “Sua vez, eu acho. Me virando para ele, eu vi que ele estava me observando.
Eu estive tão certa de que esse tipo de momento iria conjurar memórias debilitadas de Kennedy, de seu beijo, de nossos anos juntos. Mas a verdade era que eu não sentia sua falta. Eu não podia cavar uma única causa de dor. Eu imaginei se eu estava anestesiada pelo pesar de perdê-lo, que seria preocupante ou se eu tinha chorado tanto e sofri tão profundamente no passado nas últimas semanas que tinha acabado. Acabado com ele.
Joseph se inclinou para mim e a bolha de Kennedy estourou inteiramente. Sua respiração em meu ouvido, ele correu sua língua pela beira curvada, sugando o lóbulo e meu pequeno brinco de diamante, e meus olhos se fecharam enquanto eu murmurava um som de lembranças nostálgicas. Tocando o nariz em meu pescoço, ele deixou um gentil beijo, sua mão vindo para segurar o peso da minha cabeça, que tinha caído para o lado. Seu peso deixou a cama enquanto ele se ajoelhava no chão e retirava minhas botas antes de tomar seu lugar e tirar as suas próprias.
Seus lábios brincaram com os meus, e ele me puxou para o centro da cama me deixando reta. Eu abri meus olhos quando ele recuou e me encarou.
— Diga para parar, a hora que quiser parar. Entendeu? — Acenei. — Você quer parar agora?
Minha cabeça se moveu para os dois lados do travesseiro.
— Graças a Deus! — Ele disse, sua boca retornando para a minha, sua língua mergulhando para dentro enquanto eu cavava meus dedos por seus braços sólidos. Eu acariciei sua língua com a minha, sugando-a profundamente contra minha boca, e ele gemeu, puxando o suficiente para me levantar levemente e tirar meu suéter. Provocando um dedo por meu sutiã, ele seguiu a curva com seus lábios.
Quando eu empurrei contra seu ombro, ele parou, seus olhos sem foco. Empurrei-o de costas e montei-o, sentindo-o duro e pronto através de nossas calças jeans. Suas mãos alisaram a minha cintura e me puxaram para baixo, e nos beijamos profundamente enquanto eu balançava contra ele. Minutos mais tarde, ele arrancou as presilhas de meu sutiã e puxou as alças pelos meus braços. Não tinha saído completamente antes que ele me deslizasse para cima e pegasse um mamilo com a boca.
— Oh! — Eu arfei, ficando mole em seus braços.
Nós rolamos de novo e eu estava debaixo dele, suas mãos traçando e circulando, seguido por sua boca. Então ele desabotoou minha calça e tocou o zíper e tudo caiu em torno de mim.
Eu tirei minha boca da dele.
— Espere.
— Parar? — Ele ofegou me observando.
Mordi meu lábio e acenei.
— Parar com tudo, ou simplesmente não ir mais longe?
— Apenas... Não mais. — Sussurrei.
— Feito. — Ele reuniu-me em seus braços e me beijou, uma mão enrolada no meu cabelo e a outra acariciando as minhas costas, nossos corações pulsando uma cadência que o músico em mim traduziu como um concerto de luxúria.

***

Mantive meus olhos abertos no caminho de volta. Olhando por cima do ombro de Joseph, eu vi o cenário voar e era estimulante, não assustador. Eu confiei nele. Eu tinha, desde a primeira noite, quando eu o deixei me levar para casa.
Kennedy não teria parado dessa forma. Não que ele tivesse me forçado ou chegado perto de fazer. Se eu pedisse que parasse, ele pararia e se afastaria, com a mão cobrindo seu rosto, se acalmando e dizendo: “Deus, Jackie, você vai me matar!” Depois disso, não haveria atividade física, sem beijar, sem tocar. E eu sempre me sentia culpada.
Eu pensei que a culpa iria embora uma vez que estávamos dormindo juntos, porque era raro quando eu pedia um adiamento do sexo, mas de qualquer coisa, minha auto repreensão era pior. Ele pararia, abruptamente, como se o machucasse. Era tudo ou nada. Ele respiraria fundo, colocaria em um jogo ou canal de surf, ou iria arranjar algo para comer. E eu iria me sentir como a pior namorada do mundo.
Joseph continuou o amasso por mais uma hora. Antes que tivesse acabado, ele deslizou sua mão entre minhas pernas, por cima dos jeans.
— Está tudo bem? — Ele perguntou, e com a minha resposta afirmativa sem ar ele acariciou seus dedos lá enquanto nos beijávamos profundamente, e de alguma forma me fez gozar através do tecido grosso. Eu estava chocada, e um pouco envergonhada, mas um olhar em seu rosto me disse que saboreou a resposta do meu corpo, e sua habilidade de estimular isso. Ele não iria me deixar retornar o favor.
— Me deixa com algo por esperar. — Ele sussurrou.
Agora ele estava me deixando na frente do meu prédio, totalmente acordada pela estrada fria, embora ele tenha posto minhas mãos embaixo de sua jaqueta durante a viagem, para que não congelassem. Ele colocou os capacetes e suas luvas de lado e me puxou para mais perto, suas mãos embaixo da minha jaqueta, por cima do meu suéter.
— Você gostou do desenho?
Eu assenti.
— Sim. Obrigada por me mostrar seus desenhos... E o movimento de defesa.
Descansando sua testa na minha, ele fechou os olhos.
— Mmm-hmmm. — Ele beijou a ponta do meu nariz, e então moveu seus lábios nos meus.
Quase doeu beijá-lo, quase. Suspirei em sua boca.
— É melhor você entrar antes... — Ele me beijou de novo, mais faminto, e enrolei minhas mãos entre nós contra seu peito duro.
— Antes...?
Ele inalou e exalou, sua boca em uma linha apertada, suas mãos agarrando minha cintura.
— Exatamente. Antes.
Beijei a margem de sua mandíbula e me afastei.
— Boa noite, Joseph!
Ele permaneceu inclinado contra a Harley e me observou.
— Boa noite, Demetria!
Subi as escadas, e assim que cheguei à porta olhei para cima e vi Kennedy parado lá no topo das escadas, ele estreitou os olhos curiosos piscando entre eu e Joseph.
— Demi. — Ele me encarou enquanto me aproximava dele. — Eu vim, pensei que pudéssemos conversar. Mas Selena disse que você não estava, e que não tinha certeza se você iria voltar.
Eu tinha deixado um bilhete dizendo a Selena onde eu estava. Ela deve ter esfregado minha noite contra a cara de Kennedy. Ele olhou em direção ao meio-fio, mas eu não me virei para ver se Joseph ainda estava lá ou tinha ido.
— Porque não mandou SMS antes? Ou ligou?
Ele deu os ombros, penteando seus cabelos da testa com uma mão, a outra estava no bolso da frente de seus jeans.
— Eu estava no prédio.
Angulei minha cabeça.
— Você estava no prédio, e pensou em passar e que eu estaria em meu quarto? — Eu tinha planejado estar no meu quarto, mas isso não vinha ao caso.
— Não, claro que não assumi que você estaria lá. — Ele recuou. — Eu esperava que estivesse. — Olhou para o meio-fio de novo. — Esse... Cara está esperando você ou algo assim?
Virei-me então e vi Joseph, os braços cruzados em seu peito, ainda inclinado contra sua moto. Eu não podia distinguir seus traços faciais dessa distância, mesmo com as luzes em torno do dormitório. Mas sua linguagem corporal falava muito. Levantei uma mão e acenei, para deixá-lo saber que eu não estava em perigo.
— Não. Ele estava me deixando.
Após um sorriso de desdém em direção a Joseph, Kennedy virou seus afiados olhos verdes para mim.
— Ele não olha como se ele entende o conceito de “cair fora” se você me perguntar.
— Bem, não te perguntei. O que você quer, Kennedy?
Algum garoto indo para dentro chamou.
— K-Moore!
E Kennedy o cumprimentou levantando o queixo antes de me responder:
— Eu disse a você, eu queria conversar.
Cruzei meus braços, começando a sentir o frio no ar que não tinha sentido pressionada contra Joseph.
— Sobre o que? Você já não disse o que tinha que ser dito? Você quer me desvalorizar mais? Porque eu tenho que te dizer, eu não estou realmente passível para isso.
Ele suspirou como se tolerasse algum tipo de desabafo desesperado, uma consequência familiar de eu ser inflexível, suas palavras, que eu tinha visto muitas vezes nos últimos três anos. Eu tinha esquecido isso até vê-lo novamente.
— Não há necessidade de ser inflexível. — Ele disse então, como se estivesse lendo minha mente.
— Sério? Eu acho que há várias razões pela minha inflexibilidade. Ou teimosia. Ou obstinação. Ou determinação.
— Eu entendo, Demi.
Minhas mãos ficaram feito punhos em meus quadris.
— É Demetria.
Ele se aproximou, seus olhos chamejando. Por um segundo, pensei que ele estava com raiva, mas não era raiva em seus olhos. Era desejo.
— Eu entendo, Demetria. Eu te machuquei. E eu mereço tudo que está dizendo, e tudo o que sente. — Ele levantou sua mão para meu rosto e eu recuei, fora de seu alcance, meus pensamentos caóticos. Deixando sua mão cair, ele adicionou: — Sinto sua falta!

~*~

Eu peguei um gripe horrível e estou me sentindo mais do que destruída.
Quem poderia me trazer uma xícara com chá bem quente? haha

Espero que estejam gostando da fic :)
Obrigada pelos comentários, amores <3
Até depois o/

5 comentários:

  1. Que perfeito, amei.
    Fiquei ansiosa para o próximo...
    Eu estou a amar a fic =D
    Posta logo
    As melhoras da gripe
    Bjs

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  2. Que Capitulo Perfeito
    To amando a fic.
    Poste logo! e Melhoras

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  3. que capitulo foi esse gntttt ? perfeito !!! quero hot jemi logoooo .... faz maratona! Melhoras

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  4. Omg ... Que massa esse cap ! Jemi é perfeito
    esse kennedy é ridiculo

    poosta logoo

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  5. MEU DEUS O QUE FOI ESSE QUASE HOT??? Se eu já fiquei assim com o 'quase' imagina quando realmente for hot??
    Esse Kennedy é muito abusado, se eu fosse a Demi mostrava que aprendeu os golpes lá da defesa e botava este cara pra correr.
    Adorei.
    Posta logo!!!
    bjss

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