“Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia”
Era o sábado em que deveria ter acontecido o casamento.
Passou o dia inteiro arrumando, atualizando e adiantando alguns projetos
inacabados. Muita coisa tinha sido deixada de lado com os preparativos para o
enlace, porém agora precisava pôr tudo em ordem.
Se quisesse por o pé na estrada com a consciência
tranquila, precisava ao menos arrumar a bagunça na vida profissional.
O desfecho de sua história de amor “ou desamor” vai
entender, seria cômico, se não fosse trágico. Estava triste, mas não por ter
sido abandonado, mas por que enfim se dera conta que seu destino era à solidão.
Nem mesmo seria capaz de viver uma relação de mentira como tantas pessoas
conseguiam. Se fosse sincero consigo mesmo, entenderia que a vida a dois não era
algo que lhe fora destinado.
O problema de se amar sem ser correspondido é que você
está sempre sozinho, mas nunca disponível. Toda mulher que passou por sua vida,
irremediavelmente entendeu isso da pior forma.
Blanda entendeu isso, mas ao contrário das outras,
soube dar o troco.
Joseph jamais poderia em sã consciência dizer que não
mereceu o que a noiva lhe fez.
Depois do primeiro momento de raiva, tudo o que sobrou
foi uma onda de alívio. Nada devia a Blanda. Uma culpa a menos para carregar.
Além disso, estava livre... Ou quase.
Fraco? Sim, quando se tratava do seu coração era um
pateta.
Abandonado e roubado. No fim das contas Blanda havia
se vingado onde mais doía: em seu orgulho e em seu bolso. Era a maior fofoca do
momento na cidade. Logo Nicholas saberia.
“Não haveria limite para o inferno astral na vida de
uma pessoa?”
O seu melhor amigo iria debochar dele até a próxima
encarnação, depois de alguma tentativa de consolo possivelmente mal sucedida.
Talvez nem isso.
Carlos Bolivatto era outro ponto tenso daquela
história. Ele se culpava pela fuga de sua noiva, por causa da briga no jantar
dias antes. Poderia ter desfeito a confusão, mas não conseguiria conversar com
ele sem ter as emoções sob controle. O que obviamente era improvável num curto
espaço de tempo.
Na segunda-feira partiria. Viajar por uns tempos sem
destino. Esquecer as coisas, tomar algumas decisões difíceis.
Ainda estava com o firme propósito de ir para bem
longe e nunca mais voltar. O que fosse preciso para encontrar a paz de espírito
outra vez.
Livre. Joseph nem se lembrava como era a sensação de
estar livre. Teria que reaprender a ser só. Certo, agora estava se iludindo.
Ele era uma dessas pessoas com o maravilhoso talento de viver na mais completa
solidão, mesmo estando rodeado de gente em cada momento de seu dia. Era do tipo
que sempre queria mais do que poderia ter.
Estava afundando em auto piedade.
“Perfeito!”
Bem, ele poderia se concentrar na única coisa que lhe
dava felicidade: trabalhar.
Trabalhar e trabalhar, até estar tão cansado a ponto
de desmaiar sobre a cama. Antes tiraria férias da própria vida, mas quando
voltasse iria trabalhar. No momento pensava em viajar pela Índia ou talvez
Tibet. Renascer espiritualmente. Aprender a conviver com a dor. Sim, a dor o escolhera
para companheiro, quanto mais rápido aceitasse melhor poderia lidar com essa realidade.
“Auto piedade era mesmo uma droga!”
Quase ao meio dia, uma movimentação suspeita na sala
de seu pai lhe fez constatar que não estava sozinho. Não queria enfrentar
ninguém ainda, seu celular estava desligado por isso, falara com Carlos mais
cedo afirmando que estava bem.
Que precisava apenas ficar um pouco sozinho...
Mas que seja... Quando mesmo o acaso respeitou o seu
desejo? Sim, nunca.
Para sua surpresa, a primeira coisa que encontrou ao
entrar foi dois pares de pernas femininas nuas acomodadas sobre a mesa de mogno
do pai. A saia embolada no topo das coxas, a indiferente sensualidade da mulher
que ignorava sua presença o pegou de surpresa. O resto do corpo escondido pela
cadeira, voltada na direção da janela, apenas mechas de seu cabelo escuro
estava visível.
— Demetria?
A moça levou um susto tão grande que quase caiu.
— O que... Ah, você!
O pouco entusiasmo na voz da moça o incomodou.
“Esperava fogos?!”
— Pensei que
estava sozinho...
Ajeitando a
roupa, a mulher ficou de pé num instante.
— Vim arrumar a
bagunça que seu pai está fazendo no “meu” escritório.
A explicação ao
mesmo tempo soava a guisa de despedida.
A mulher não o
queria ali invadindo um espaço que era seu. Isso fez com que o rapaz cruzasse
os braços sobre o peito e a encarasse numa postura intimidadora. Custava ela
ser educada?
Havia algo
diferente nela naquele dia. O rapaz se deteve examinando a mulher com atenção.
Ela estava com um brilho diferente nos olhos. Felicidade? Será que ela estava comemorando
sua... Não, ela jamais ficaria feliz com a desgraça alheia.
Seja como for, o
brilho trouxe uma luminosidade sexy a sua fisionomia. Demetria não tinha a
beleza madura e estonteante de Raquel, nem a beleza desinibida de Beth,
normalmente ficava meio apagada entre as duas amigas, porém, era incrivelmente
sexy a seu modo.
— Algum problema?
— perguntou a moça num tom cortante.
Percebeu que a
estava encarando, mas daquela vez não e intimidou:
— Não! —
Respondeu no mesmo tom.
Depois de uma
intensa troca de olhares fulminantes, a moça desviou o olhar, fechando os olhos
por algum tempo.
Quando os abriu
novamente, um imenso cansaço havia apagado o brilho anterior.
— Você vai me
deixar trabalhar ou não?
Certo, por que
ele estava irritado? Demetria era a segunda no comando, mais que uma secretária,
era uma assistente pessoal, faz-tudo, como a mãe dela um dia fora. A empresa
era mais dela que de qualquer outra pessoa. Talvez até mesmo mais do que de seu
pai, pois a moça tinha uma compreensão de seu funcionamento como poucos
possuíam. Não ia ser umas férias forçadas que mudaria isso. Ela tinha todo o
direito de expulsá-lo de onde quer que fosse. Era ele que estava sobrando ali.
— Desculpe
incomodar, vou te deixar em paz.
Algo, no entanto
a fez recuar. Joseph estava com a mão na maçaneta quando a moça perguntou num
tom conciliatório:
— Dia duro?
A pergunta de
Demi o surpreendeu.
— Vida dura?! —
Respondeu perguntando no mesmo tom.
Ela sorriu
indulgente. Com indulgente indiferença de quem lida com um menino birrento que
perdeu seu brinquedo favorito. Foi exatamente assim que se sentiu quando ela retrucou:
— Você não faz
ideia do que é ter uma vida dura Joseph. Veja as coisas por outro ângulo: você
se livrou de um grande problema.
— Ou arranjei
outros...
Mal concluiu a
replica e já se arrependeu. Aquilo soou melodramático e inoportuno.
Todo mundo sabia
que os últimos anos na vida da moça foram um pesadelo.
A mulher o
examinou atentamente, então perguntou:
— Você preferiria
que esse casamento fosse adiante?
“Não!”
Quis dizer, mas
apenas respondeu:
— Não sei.
Talvez.
Ele disse
aquilo?! Estava fazendo papel de idiota. Sabia disso, mas não conseguia parar.
Talvez fosse pela expressão contrariada e impaciente na mulher a sua frente que
o impelisse a agir como tolo. O brilho de raiva em seu olhar a deixava incrivelmente
mais bonita e ele gostava disso. Melhor raiva que pena.
— Livrou-se de
uma vadia. Faça uma despedida de solteiro ao contrário para comemorar.
“Você topa?”
O pensamento
inoportuno surgiu. Ignorando-o replicou:
— Isso não vai
resolver os meus problemas...
Definitivamente
tinha chegado ao fundo do poço. Inferno, o que estava acontecendo com ele?
— Bem, talvez
então você precise de um choque de realidade.
O ruim de quem
sempre teve tudo é que quando perde um pouco não sabe como agir.
Poderia desfazer
o mal entendido e explicar a ela seus sentimentos, mas não o fez:
— Estou me
abstendo de choques no momento. — seu tom era puro desafio. Conseguiu deixar a
mulher de boca aberta. Então numa atitude que o surpreendeu, ela juntou as
pastas sobre a mesa, arrumando tudo em um segundo, numa atitude drástica e
barulhenta, então apanhou a bolsa.
— A gente quase
nunca sabe do que precisa. Às vezes é preciso que alguém nos mostre. Em todo
caso, até breve. — completou e se despediu passando por ele.
— Você já vai?
— Sim, tenho
consulta médica.
— E veio
trabalhar?
Porque ele estava
surpreso com isso? A mulher era viciada em trabalho.
— É, tinha
desistido, mas agora percebi que ela é muito importante. Te vejo por aí.
Sem entender
muito bem o que aconteceu, voltando a sua sala, Joseph se perguntou o que havia
feito para que a secretária do pai fosse embora daquele jeito. Porém, de uma
coisa sabia: agiu como um idiota. Poucas pessoas suportavam presenciar isso.
Voltou a sua
sala. Não conseguia se concentrar outra vez no trabalho, quando finalmente o
fez não demorou muito para que se sentisse observado.
— Oi.
Dia perfeito para
encontrar fantasmas.
— Oi Raquel.
A mulher parecia
não saber o que fazer, o encarou por algum tempo e então se aproximou.
— Como você está?
Parou diante do
enteado descansando as mãos em seu abdômen.
Ela gostava do
contato físico durante qualquer conversa.
Joseph levou anos
para se acostumar com aquilo.
— Bem.
— Não minta para
mim...
Aquilo o
desmontou. Sua postura, até então ereta, curvou-se sob o peso das emoções.
Em segundos a
mulher o acolhia em seus braços. Ficaram ali bastante tempo. O calor dela o envolvendo.
A plena sensação de que era amado por alguém. Era raro ele se sentir assim. Mas
o contato com sua madrasta ao longo de sua vida nunca fora algo quantitativo,
mas qualitativo.
— Vamos comer
algo? — A mulher perguntou depois de um tempo.
— Já comi.
A mentira pairou
entre eles. Uma expressão de desapontamento nublou as feições da senhora
Bolivatto.
— Não faz isso.
— Mas eu já comi.
— Não se trata da
comida. Você está indo embora de novo. E eu sinto que dessa vez é para sempre.
Dessa vez Joseph
a afastou. Apesar da delicadeza do movimento, foi um distanciamento agressivo,
pois uma imensa barreira emocional se formou entre eles.
— É o melhor para
todo mundo.
— Não, não é.
— É. Eu não tenho
mais condições de sustentar algumas mentiras... Se eu ficar, nossa família se
destrói.
— Mas...
— Eu preciso me
afastar, pelo bem de todos, principalmente o seu.
Qualquer ameaça
contra sua família perfeita amedrontava Raquel. Havia tanta certeza na fala do
enteado, que a mulher sentiu medo genuíno dos segredos que ele guardava.
Não demorou muito
para que fosse embora. Joseph sentiu muita raiva. Se ela admitisse que nem tudo
era perfeito, talvez, só talvez houvesse possibilidade de mudança na situação.
Mas quem ousaria
arriscar? Ninguém naquela família por certo. Era mais fácil definhar aos
poucos. Morrer aos poucos a cada dia. Ignorar a realidade e fingir que a
felicidade existia.
Joseph trabalhou
o resto do dia, com a incômoda sensação que devia desculpas por sua atitude.
Talvez a Raquel por pressioná-la. Talvez a Demetria por aborrecê-la.
Era final da
tarde quando percebeu que estava há meia hora em frente ao computador sem fazer
nada. Deixando tudo de lado para o dia seguinte, preparou-se para sair.
A luz acesa na
sala de seu pai lhe chamou a atenção quando passava pelo corredor.
Seria Demetria
outra vez?
Dirigiu-se
discretamente até lá. Encontrou outra cena no mínimo inusitada: a secretária do
pai deitada no chão do escritório, as pernas acomodadas sobre uma cadeira
próxima enquanto lia algum tipo de documento. Pernas de fora outra vez. Os
cabelos espalhados sobre o tapete num sensual desalinho era uma novidade.
“O que faltava
para sua semana infernal fechar com chave de ouro? Um processo por assédio
sexual.”
— Demetria?
A moça parou o
que estava fazendo e olhou para ele com certo desprezo. O nariz incrivelmente
empinado que lhe dava um ar de superioridade.
— Desculpe,
pensei que estava sozinha. — e se levantou rapidamente. Os movimentos fizeram
sua saia preta subir por suas pernas a ponto de mostrar a calcinha vermelha.
Seu corpo reagiu
à visão.
Por tudo que era
sagrado! Não era mais um adolescente! Teve uma noite regada a muito sexo com a
noiva há dois dias, antes da ex-noiva lhe dar o golpe.
“Nossa despedida
de solteiro, amor.”
Só agora ele
percebia a ironia na voz da mulher. Como ele havia se tornado um idiota perfeito?
Para evitar
problemas, avançou pela sala, sentou-se na cadeira do pai, atrás da mesa.
— Quero ajeitar
umas coisas antes de entrar de férias na segunda. — ele disse assim que se
acomodou — E você, o que ainda faz aqui? Eu pensei que você tinha ido embora.
— Voltei,
precisava finalizar uma coisa. Seu pai me deu um tempo para pensar na vida, mas
isso aqui está uma zona. Se me decidir por pedir demissão de uma vez, quero ver
como ele vai se virar.
A informação o
surpreendeu.
— Você vai pedir
demissão?!
— Eu não sei, não
estou feliz com trabalho. Já não estava antes de sua noiva... Sua ex noiva decidir
me usar como tiro ao alvo. Em todo caso, vou tirar trinta dias de férias a
partir de segunda-feira. Pretendo aproveitar intensamente cada instante.
Demetria estava
animada. Normalmente ela guardava as coisas para si, ou pelo menos guardava as
informações sobre sua vida pessoal da maioria das pessoas, dele em especial.
Não se recordava
de terem uma conversa muito longa antes disso. Também havia um quê de malícia
no olhar da moça tão contagiante que Joseph quase se ofereceu para passar as férias
com ela, queria aquele entusiasmo que via em seus olhos na vida dele. Demetria
estava mais solta. Desinibida. Leve. Era isso, tinha uma leveza em seu olhar
que ele não via desde a adolescência de ambos. Ultimamente ela parecia um
ratinho assustado que se sobressaltava com tudo. Gostava dessa mudança.
— Olha. — quis se
redimir — Eu gostaria que você me desculpasse... Sei que foi injusta a forma
como você foi tratada...
— Deixa para lá.
— ela o interrompeu — O problema não foi com você.
— Mas de certa
forma eu que causei tudo quando trouxe a Blanda para cá. Também sabia que ela
te atormentava com o ciúmes...
— Relaxe... Todo
mundo comete erros.
— É, mas...
— Já sei. Um
Bolivatto não comete erros, ESQUECI! — havia certo deboche em sua fala — Você é
tão arrogante quanto seu pai.
Joseph se
surpreendeu. Ele não estava sendo arrogante. Estava se desculpando...
— Está sim. —
pareceu adivinhar-lhe os pensamentos — Até quando você tenta ser humilde é
arrogante. O mundo não gira em torno do seu umbigo, Sr. Bolivatto.
Certo, o que
houve com a menina que quase se escondia quando encontrava com ele?
Precisava admitir
que gostava da mudança. Mas relaxado, argumentou:
— Arrogância é o
nome do meio dos Bolivatto. Veja a Beth, por exemplo. — finalmente Joseph
concedeu com um sorriso irônico.
— É... Minha
amiga é um problema... Sempre foi. Os cabelos brancos de seu pai têm a assinatura
dela.
“Alguns que ainda
vou ter também.”
Admitiu o rapaz
só para si. Lembrou-se da irmã com saudades. Estava fugindo dela.
Sabia que naquele
momento o estava caçando pela cidade, se imaginasse que ele estava trabalhando,
já teria invadido o escritório... Uma adorável intrometida... Sentiria sua
falta quando fosse embora.
Sem que se desse
conta, a conversa caiu num desses silêncios constrangedores de quando o assunto
acaba. Mas Joseph não queria ir embora. Ele não queria ficar sozinho de novo.
Não tão cedo.
Numa tentativa quase desesperada de não deixar a conversa morrer ele comentou:
— Eu lamento por
sua mãe...
Percebeu na hora
que havia tocado no assunto errado. O brilho sumiu de seus olhos.
— Eu não quero
falar sobre isso. — foi incisiva.
— Desculpa, eu
não...
— Você se
desculpa demais. — Impaciente lhe deu as costas.
Ele pensou que
ela ia embora, como pela manhã, mas a moça se dirigiu ao barzinho num canto da
sala. Era ali que Carlos fechava seus negócios. Quando retornou, equilibrava
dois copos e uma garrafa com uísque numa bandeja.
— Aos momentos
difíceis da vida. — brindou após lhe oferecer um dos copos. O rapaz tomou tudo
num só gole. A mulher observou, ainda não tinha tomado o seu. Ofertou a ele, talvez
acreditasse que precisava mais do que ela. Bebeu outra vez num só gole. Sentiu
uma leve vertigem. Mas não estranhou. Fazia pelo menos 36 horas, desde a última
vez que dormira decentemente. Finalmente o corpo dava sinais que ia desligar.
Ainda sentado, um
estranho mal-estar lhe acometeu. Pouco tempo depois, sentiu a cabeça girar.
Indiferente ao
seu estado Demetria se preparava para deixar o escritório. A sonolência intensa
lhe podava os movimentos, tentou levantar da cadeira, mas caiu de volta. A moça
se despediu e falou algo sobre preparar uma festa. Ele quase pediu que ela não
fosse, mas lhe faltaram voz e coragem. Ficou ali, esperando o mal-estar passar.
Quando se sentiu
um pouco melhor, voltou para ao seu escritório, juntou suas coisas, tentando
controlar o sono. Pegou as chaves e se dirigiu a garagem. Lá decidiu que
precisava chamar um táxi. Não tinha condições de dirigir. Tirou o celular do
bolso, mas este escapou de sua mão. Olhou para o chão. A vertigem aumentou. Não
conseguiu visualizar o aparelho. Iria descansar um pouco no carro e então
voltaria para procurar.
Mal havia chegado
ao veículo, quando as pernas falharam.
Tentou
segurar-se, mas os braços também não obedeciam, sentiu-se cair, porém estranhamente
não percebeu o corpo atingir o chão antes de perder a consciência por completo.
~*~
Vou tentar postar mais um hoje.
Se não der, posto amanhã. Um ou dois capítulos. ;)
Comentem <3
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